Os índices de ações começaram a semana com um forte movimento em alta, graças à euforia vinda da China. Sem um catalisador específico, os índices chineses (incluindo CHNComp) subiram cerca de 5% assim que a média do Estado reportou que a economia deve voltar rapidamente a ser um "mercado muito saudável". Os investidores interpretaram isto como um sinal de uma potencial intervenção estatal, e o otimismo contagiou o sentimento dos índices globais.
Em resultado, os futuros do US2000 subiram já 2,8%, o do US30 subiram 1,8%, o sobe DE30 e o US100, 1,5% - sendo que este último estabeleceu um novo recorde histórico.
Os investidores optaram por ignorar as novas restrições relacionadas ao COVID na Austrália e na Espanha. As autoridades da Austrália decidiram fechar a fronteira entre os estados de NSW e Victoria devido ao aumento do número de casos de coronavírus. Já em Espanha, picos de novos casos colocam o país no segundo confinamento local nas últimas 24 horas.
O número total de casos confirmados de coronavírus ultrapassou 11,56 milhões, dos quais mais de 536 000 morreram e mais de 6,53 milhões recuperaram.
No discurso de sábado da presidente do BCE, Lagarde, diz esperar que a zona do euro enfrente 2 anos de “desinflação”.
A China poderá ser alvo de novas sanções dos EUA, em resultado da sua ingerência na região autónoma de Hong Kong. Ainda no campo das restrições, a China parece estar a considerar a imposição de tarifas retaliadoras contra a Austrália e o Reino Unido.
Kanye West, cantor e compositor americano, anunciou que concorrerá à presidência dos EUA este ano.
No calendário económico de hoje, embora a política e a situação da pandemia atraiam muitas atenções, os investidores poderão estar interessados no PMI de serviços dos EUA (15:00).
Esta semana começará a aquece, em termos de dados, na quarta-feira, com relatório sobre os stocks de petróleo, quinta, com o relatório do mercado de trabalho americano, e sexta saberemos dados sobre a inflação em Portugal.
O fim-de-semana prolongado dos EUA mostra uma redução no número de registos. O resultado pode ser enganador, pois pode refletir, não uma redução no número de casos mas uma redução no número de testes. Fonte: worldometer, XTB