Airbus (AIR.DE), um dos maiores fabricantes do mundo, conseguiu resistir à pandemia e continua a beneficiar das dificuldades que o seu principal rival continua a ter, a Boeing. A Airbus pode também receber mais atenção dos investidores num futuro próximo, uma vez que será revista a sua posição no índice alemão DAX. Vamos analisar com atenção esta empresa.
Revisão das cotadas no DAX
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Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appO Airbus (AIR.DE) é um dos maiores fabricantes de aviões do mundo. O fabricante de aviões europeu juntamente com a sua rival americana Boeing são frequentemente vistos como tendo duopólio no mercado das grandes aeronaves de passageiros. Embora a Airbus tenha conseguido resistir melhor à pandemia do que a Boeing, poderá em breve atrair ainda mais atenção dos investidores devido à sua revisão do índice DAX. O índice alemão faz parte das blue-chips europeias e vai passar das atuais 30 para 40 cotadas em Setembro. Os critérios de inclusão também mudarão com a capitalização do mercado a ter prioridade sobre o volume das transações. Graças a isto, a Airbus - uma das maiores empresas da bolsa alemã por capitalização de mercado mas com baixo volume de negociação - qualificar-se-á para a fazer parte do índice. A inclusão no índice aumentará a procura das ações da Airbus a partir de alternativas de investimento nos índices, como por exemplo os Exchange-Traded Funds (ETFs).
A sua atividade permanece sólida
Embora a pandemia provocada pelo coronavírus tenha vindo a limitar a mobilidade à escala mundial, a empresa continua a ter muita procura pelos seus aviões. A Airbus teve um resultado líquido negativo no primeiro trimestre de 2020 e uma queda nas receitas. No entanto, as coisas começaram a melhorar mais tarde, com a Airbus a voltar ao lucro líquido. As vendas no segundo trimestre de 2021 aumentaram 70%, mas ainda assim com resultados inferiores em termos homólogos. As novas encomendas abrandaram durante a pandemia e no início de 2021, mas também parecem estar a recuperar. A Airbus recebeu encomendas de 96 novos aviões de corpo estreito no segundo trimestre de 2021, o mais alto desde o primeiro trimestre de 2020. As encomendas líquidas de aviões de corpo largo tornaram-se positivas no segundo trimestre de 2021, pela primeira vez desde o quarto trimestre de 2019. As entregas atingiram 297 aviões durante os primeiros seis meses de 2021, em comparação com 156 entregas da Boeing.
Embora a sua atividade principal permaneça sólida mesmo quando as agências de aviação começam a levantar aterragens em aviões da Boeing, a Airbus não pára de procurar novas oportunidades. A empresa está a expandir-se para o mercado dos navios pesados, onde tem vindo a superar a Boeing. A Airbus pretende iniciar as entregas dos seus jactos A350F, que têm uma capacidade de carga útil de 90 toneladas, em 2025. Os jactos utilizarão 40% menos combustível do que os cargueiros Boeing similares e as principais empresas de entregas, como a UPS e a DHL, já manifestaram interesse.
Perspetivas da empresa
Graças ao bom desempenho empresarial no primeiro semestre de 2021, a Airbus decidiu rever em alta as suas previsões para o resto do ano de 2021. A empresa espera que 600 aeronaves comerciais sejam entregues ao longo do ano, sinalizando que espera entregas semelhantes ao H2 como no H1. Espera-se que o EBIT ajustado atinja 4 mil milhões de euros, enquanto o fluxo de caixa livre antes das fusões e aquisições deverá atingir 2 mil milhões de euros positivos.
A Airbus (AIR.DE) esteve a ser negociada em baixa em Março de 2020, mas desde Novembro de 2020 que os compradores têm conseguido recuperar de forma gradual. O preço da ação recuou ligeiramente em relação aos máximos pós-pandémicos acima dos 120 euros. A correção foi interrompida ligeiramente acima da EMA de 100 a gráfico diário (D1) (linha verde, são 107,70 euros).
As ações acabaram por recuperar mais tarde e conseguiram quebrar acima da marca dos 115 euros. O movimento de alta em direção a novos máximos pós-pandemia poderá ser uma possibilidade a considerar. Por outro lado, no caso do movimento de baixa retomar, o suporte junto dos 105,75 euros, pode estar em risco.
Fonte: xStation5
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