Depois do sell-off em Wall Street, o que esperar do mercado acionista? – Análise técnica e fundamental em 10 gráficos

16:28 17 de outubro de 2018

Resumo:

 

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  • Índices bolsistas em que queda como consequência do receio dos investidores
  • Alguns sinais fundamentais de preocupação nos índices americanos
  • Comparação da situação atual com as correções anteriores
  • Análise técnica ao S&P500, DAX, FTSE e WIG20.

 

Na última semana, pela segunda vez este ano, Wall Street fechou a semana no vermelho, com os investidores a optarem por fechar as suas posições e a arrecadar os seus ganhos. Numa altura em que os mercados se encontram a crescer há 10 anos consecutivos, a verdade é que existem diversos fatores que poderão justificar as recentes correções ou até mesmo a entrada em bear market, como é o caso da guerra comercial, o impasse político vivido em Itália ou a subida das yields das obrigações.

Neste artigo vamos apresentar 10 gráficos (5 fundamentais e 5 técnicos) que irão ajudar a compreender melhor o momento vivido no mercado de ações.

5 gráficos de análise fundamental:

Gráfico S&P500 e P/E ratio

Não há uma formula ou medida exata que nos diga qual o real valor fundamental do mercado. Contudo, os resultados das empresas são acompanhados de perto pelos investidores e este gráfico mostra exatamente isso; durante os últimos 50 anos, o maior índice bolsista dos Estados Unidos tem crescido em simultâneo com os resultados, embora estes tenham cotado de formas diferentes (as linhas vermelhas mostram um P/E ratio acima da média histórica até 95% e as linhas a verde um P/E abaixo da média histórica até 5%). Podemos ver que, atualmente, as empresas estão a cotar a um valor superior ao valor de mercado e nem as últimas correções ajudaram a contrariar esse fator. A média (para os últimos 50 anos) dos resultados atuais, colocaria o S&P500 por volta dos 2200 pontos.

Fonte: Bloomberg, XTB Research 
 
 

O otimismo económico e o mercado acionista

Uma economia forte é boa para as ações, certo? Normalmente, esse é o pensamento geral dos investidores, contudo, quando é levado ao extremo, poderá ser perigoso e ter o efeito contrário. Um sentimento demasiado otimista poderá conduzir a uma errada alocação de recursos, que na maior parte das vezes só é descoberta quando há um aumento das taxas de juro. O gráfico seguinte mede o otimismo económico nos Estados Unidos, utilizando os índices “ISM manufacturing” e “Conference Board index”, estando acima dos 1.4 pela quarta vez em mais de 50 anos de história. Nas 3 ocasiões anteriores, podemos verificar que, poucos meses depois de atingir os 1.4, estivemos perante um bear market.      

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Fonte: Macrobond, XTB Research 
 

 

Crescimento global divergente

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2017 foi um excelente ano para o mercado acionista, uma vez que se registou um crescimento global sincronizado, algo que não está a acontecer neste momento, pois os EUA apresentam um forte crescimento económico, enquanto o resto do mundo está em queda e “esmorecido”. Tendo em conta que os EUA ainda se encontram num bom momento numa perspetiva fiscal (impostos baixos, gastos mais elevados) que começará a abrandar no próximo ano e poderá conduzir a um abrandamento económico.

Fonte: Macrobond, XTB Research
 

 

Yields das obrigações em alta

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As taxas de juro crescentes são boas para o mercado acionista, desde que estas reflitam a força da economia, como acontece atualmente nos Estados Unidos. Contudo, se o incentivo fiscal desaparecer em 2019 e outras economias abrandarem, a FED poderá terminar o aumento de taxas de juro. As yields das obrigações americanas a 10 anos encontram-se bem acima da média da última década, o que poderá prejudicar a economia, estando também as yields em Itália perto da “zona de perigo” registada no momento da crise. Por outro lado, os problemas em Itália poderão não se alastrar ao resto da europa e uma baixa inflação nos EUA poderá abrandar a venda de obrigações.

Fonte: Macrobond, XTB Research

 

Petróleo nos 100$ por barril poderá ser fatal para a economia

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O petróleo, por fatores estratégicos e políticos, tem sido um dos ativos que tem estado em destaque durante este ano, pela elevada valorização que tem registado, e até já há quem indique que poderá chegar aos 100$ por barril ainda este ano, como aconteceu em 2014. Ora, caso aconteça, este fator poderá ser prejudicial para economia por duas razões: a inflação continuará a crescer ao mesmo tempo que a FED aumenta as taxas de juro e o mecanismo de crescimento global será transferido para países como a Rússia, Arábia Saudita e Irão. No ano de 2017, o Brent esteve a cotar nos 60$ por barril (média anual), pelo que, uma subida de 40 dólares (para os 100$) num ano, poderá ter consequências preocupantes.

 
Fonte: XTB Research    
 

 

gráficos técnicos:

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S&P 500 (US500 na xStation) a longo prazo

Pode parecer impressionante, mas desde Abril de 2009, o S&P500 desvalorizou mais de 6% apenas durante 11 semanas. A particularidade destas semanas de desvalorizações é que nunca ocorreram isoladamente, mas fizeram sempre parte de momentos de correção. Estatisticamente falando, é improvável que a recuperação destas correções seja em “V”.

 
Fonte: xStation5

 

S&P 500 (US500 on xStation) atual

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A última correção no mercado norte-americano (-9%) foi mais profunda que o recente sell-off (-7.9%) registado na segunda semana de outubro, que deu início a um período de maior volatilidade nos mercados. Embora a primeira correção tenha sido definida muito cedo, a primeira recuperação anulou praticamente essa correção, levando a que 41 dias depois o mercado voltasse a cair 9% para os níveis anteriores.

Fonte: xStation5

 

DAX (DE30 on xStation) a longo prazo

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Passando a outros índices bolsistas, temos o DAX (DE30) numa zona bastante interessante, depois de ter quebrado em baixa a zona de “segurança”, isto é, o suporte de 11.800 pontos, caminha de uma forma um pouco “perigosa” para a linha inferior do canal ascendente. A quebra em baixa desta zona poderá levar a mais quedas no índice alemão até ao suporte dos 10.800 pontos.

Fonte: xStation5

 

FTSE100 (UK100 on xStation) a longo prazo

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índice britânico, apesar de todo o impasse nas negociações do Brexit, está numa zona menos preocupante que o DAX, com possibilidade de alcançar o suporte de 6.800 pontos, ainda que o RSI esteja atualmente na zona de suporte. A quebra em baixa do suporte indicado, levaria o índice britânico para uma zona delicada, onde já não se encontra desde o momento em que o Brexit foi aprovado pelo povo britânico.

Fonte: xStation5    
 
 

Warsaw Stock Exchange (W20 on xStation), D1

Em termos técnicos o índice polaco (W20), está num momento bastante interessante depois de ter formado um H&S (head and shoulders). O grande sell-off em Wall Street na semana passada, ajudou a que a neckline fosse quebrada em baixa, o que poderá levar o W20 a cotar nos mínimos registados em 2018. Em termos técnicos, será importante para entender a direção que poderá ser conduzido, contudo nem sempre o range é alcançado.

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Fonte: xStation5

Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.

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