Abertura dos Mercados
Por Carla Maia, Senior Broker
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Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appAs bolsas abrem em baixa, com a notícia que os EUA recusaram um encontro com a China.
A guerra comercial é um dos fatores que mais tem pressionado as bolsas, nos últimos tempos. Notícias contra um possível acordo leva os investidores a fugirem dos ativos de risco.
Este ano, a prespetiva positiva em torno de um acordo sino-americano e as prespetivas sobre um abrandamento do aumento das taxas de juro, levou o efeito Janeiro a ganhar território. Mesmo o maior shutdown da história norte-americana, a decorrer, não afastou os investidores do mercado, pois assim a possibilidade de aumento das taxas de juro fica mais afastada.
As projeções sobre o crescimento mundial, por parte do FMI, também estão a pesar sobre as decisões dos investidores, que na segunda-feira tinham os mercados americanos fechados, passando assim as decisões de venda para terça-feira.
A venda de novas casas em território americano ficou aquém do esperado, mostrando um abrandamento do sector imobiliário. Este é um setor que os investidores mantém 'na mira', pois foi um dos setores que despoletou a crise de 2018.
O Bovespa, índice brasileiro, fugiu ontem dos máximos históricos com o discurso do presidente Bolsonaro, em Davos, a não mostrar números concretos em relação a objetivos económicos.
A Galp é a empresa portuguesa que mais desvaloriza com o tombo do preço do petróleo. O crude encontra uma forte resistência técnica à subida do preço, na zona dos USD 54.
O acentuar da guerra comercial e as previsões de abrandamento económico também pesam nas decisões dos investidores, ou pressuporem um abrandamento no consumo do 'ouro negro'.
Análise Sessão Asiática
Por David Silva, Affiliate Manager
Quarta-feira algo mista para as bolsas da praça asiática, com os investidores a ficarem na expetativa por mais avanços na guerra comercial da China com os EUA, num dia em que o foco esteve nos dados comerciais publicados no Japão e no outlook económico do BOJ para 2019.
Ao que tudo indica, os EUA recusaram um novo encontro com os representantes da China durante esta semana, por persistir o desacordo em relação ao direitos de propriedade intelectual, ficando assim cada vez mais apertado o prazo para se chegar a um acordo antes do dia 1 de Março, dia em que Donald Trump promete voltar em força com as tarifas aduaneiras.
No Japão, o défice comercial ficou na ordem dos 50 mil milhões de JPY, quando era esperado um défice de 30 mil milhões de JPY, devido ao decréscimo das exportações em 3.8% e ao crescimento das importações em 1.9%.
No que diz respeito ao Outlook para 2019, o Banco Central do Japão manteve a sua taxa de juro nos -0.10%, referindo que deverá manter as suas projeções para os próximos dois anos (2019 e 2020), uma vez que a economia japonesa continua em crescimento, mas a um ritmo lento e sem perspetiva de incremento da inflação.
Forex
Por Pedro Amorim, Senior Broker
Saiu a notícia de que o filho de Jair Bolsonaro empregou a mulher de um dos maiores chefes "da máfia" brasileira num dos seus gabinetes.
Em cerca de 15 dias após a tomada de posse do novo presidente o Real Brasileiro valorizou mais de 6%, sendo que, após esta notícia polémica, o mesmo começou a desvalorizar. No dia de ontem, o presidente Jair Bolsonaro discursou no forum de economia em Davos. Mostrou um discurso coerente e preocupado relativamente ao crescimento económico, aliado à preservação da natureza. Este discurso perante investidores, mostrou ainda mais confiança no novo presidente no combate à corrupção e à correção de desigualdades no país. O investimento em comunicações parece ser uma das maiores apostas pelo estado brasileiro para "reduzir a distância" entre algumas províncias.
O Brasil não só precisa de recursos estrangeiros, como enfrenta também outro problema: necessita mostrar que é confiável para recebê-los. O país ficou no último lugar da lista de melhores países para se investir, de acordo com o ranking anual do conglomerado americano de comunicações US News. O país, que é a maior economia da América Latina, ocupou a 26ª colocação nesse segmento. A perda brasileira no ranking no ano passado foi atribuída à recessão pela qual o País passou.
Esta semana vamos ter dados da inflação já no dia de hoje às 11h a serem divulgados, amanhã os dados do emprego e no final da semana o indicador de confiança dos consumidores:
O índice nacional de preços ao consumidor, como se costuma dizer no Brasil para se referir a inflação, tem vindo a registar quedas, o que pode ser benéfico a continuação e posteriormente a estabilização da taxa. Em 2016 atingiu um valor superior a 10%, e neste momento já se prevê taxas abaixo dos 4%.
No que toca aos dados do emprego a serem divulgados, historicamente nesta altura do ano, estes costumam ser negativos. Podemos ver o que acontece todos os anos no gráfico abaixo:
Em termos técnicos, estamos aguardar a confirmação do cabeça e ombros, com a queda para valores abaixo do suporte. Nesta altura parece ser uma boa ideia reforçar a nossa posição no BRL, fazendo posições curtas no USDBRL, com um SL nos 3.8429. O Stop Loss delineado tem alguma margem, para que os dados do emprego possam surpreender e assim teremos alguma margem.
Uma das estratégias que podemos definir será fazer várias ordens de venda faseadas, quando se verificar cotações do USDBRL cada vez mais altos. Estas desvalorizações do Real Brasileiro não estão relacionadas com os dados económicos, mas sim com as polémicas estatais.
Índices
Por Eduardo Silva, Head of Sales
SP500: compradores seguram o indice por agora
O movimento corretivo desde segunda-feira pode ter os dias contados, vemos que os altistas entraram em cena nos suportes importantes e deixaram um claro aviso que vão defender esta zona. Uma quebra baixista não pode ser descartada nestes niveis de price action nos time frames superiores no entanto no curto prazo um stop abaixo da LTA e TP acima dos máximos relativos parece um bom compromisso em termos de gestão de risco e momentum do que vemos no gráfico.
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