Abertura dos Mercados
Por Carla Maia, Senior Broker
As bolsas abrem em alta, no último dia da semana, com o setor dos chips a puxarem pelos mercados.
Na reunião do BCE, Mario Draghi manteve um discurso dovish, alertando para astensões no seio do Brexit e entre os EUA e China, com repercussões no crescimento europeu. Neste sentido, vimos o euro a desvalorizar face ao dólar.
Enquanto que, em 2017 assistiamos a um inédito crescimento sincronizado à volta do globo, neste momento assistimos ao oposto, uma desaceleração sincronizada do crescimento pelo mundo, com alguns indicadores norte-americanos a começarem a 'estalar', principalmente no setor imobiliário.
A próxima semana é recheada de eventos, para além da earning season:
- A 'China' vai visitar os EUA, a 30 e 31 de Janeiro, para uma nova ronda de negociações;
- A reunião da FED termina a 30 de Janeiro;
- O 'Plano B' de Theresa May vai a debate e a votação a 29 de Janeiro.
O petróleo não está a conseguir quebrar a resistência dos USD 54, com os EUA a ameaçarem a Venezuela, produtora de petróleo.
A Mota-Engil segue a negociar em alta a reagir às notícias que poderá crescer 10% em Angola e com o fim da dupla tributação entre Angola e Portugal.
A nível técnico, a ME quebrou a resistência nos EUR 1.81, encontrando mais força compradora.
No entanto, notícias negativas sobre os mercados emergentes podem ter um reflexo negativo sobre a cotação da empresa, que tem uma grande exposição externa.
Matérias-Primas
Por Eduardo Silva, Head of Sales
EMISS no suporte
Depois de apanhar a ultima subida nas emissões ,verificamos uma correcção forte esta semana. Este ponto é novamente de compra embora considere que ainda deve fazer mais um mínimo relativo. A zona de suporte mostra que com pouco risco (stop abaixo do suporte) podemos entrar novamente no movimento altista com expectativa de que se possa realizar um breakout da zona de resistência. Entradas com buy limit no suporte e tp em novos máximos é o trade de hoje.
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