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Como escolher as melhores empresas e ações para investir

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Homem a analisar gráficos de investimento para escolher qual ação investir
XTB

Saber como investir em ações e escolher as melhores empresas pode parecer uma tarefa desafiante. Não existe um método universal e infalível para selecionar as melhores ações para investir. No entanto, há princípios e estratégias que podem ajudar a identificar empresas com potencial. Neste artigo, vamos explorar como investir em ações em Portugal, quais critérios analisar antes de comprar e que tipo de abordagem adotar consoante o seu perfil de investidor.

Porquê investir em ações?

Investir em ações é uma das formas mais eficazes de fazer o seu dinheiro crescer ao longo do tempo. Embora este tipo de investimento envolva riscos, não investir pode significar perder poder de compra e oportunidades de crescimento. Se mantiver o seu capital apenas em depósitos bancários, especialmente quando as taxas de juro estão baixas, o retorno será mínimo.

O poder dos juros compostos

Um dos conceitos fundamentais ao investir na bolsa de valores é o dos juros compostos, ou seja, o reinvestimento dos ganhos ao longo do tempo, o que permite que o capital cresça de forma exponencial.

Fórmula do juro composto:

Juro composto = Investimento inicial × (1+i)^n

Esta “fórmula” é uma das razões pelas quais muitos investidores de longo prazo alcançam sucesso consistente.

 

Esteja ciente de que os dados apresentados referem-se a dados de desempenho anteriores e não são um indicador confiável de desempenho futuro.

 

Defina objetivos e perfil de investimento antes de começar

Antes de começar a investir em ações, é essencial definir objetivos claros e compreender o seu estilo de investimento.

Objetivos de investimento

Definir os seus objetivos de investimento pode parecer fácil, mas poucos investidores o fazem.
Antes de tudo, pergunte a si próprio:

  • Está a investir para o longo prazo ou para ganhos rápidos?
  • Procura crescimento de capital ou rendimento através de dividendos?
  • Pretende reforçar o seu património para o futuro ou financiar um objetivo específico (como a compra de uma casa)?

Saber por que motivo está a investir e quais são os seus objetivos é fundamental para manter a consistência e evitar decisões emocionais em períodos de volatilidade.

Estilos de investimento em ações

O estilo de investimento depende da sua personalidade e experiência. Pode ser difícil para investidores iniciantes determiná-lo, uma vez que um perfil específico tende a surgir à medida que o investidor ganha mais experiência. No entanto, é importante conhecer diferentes estilos para descobrir qual deles se adequa melhor. Alguns exemplos incluem:

  • Gestão ativa vs. passiva: decidir se pretende gerir o portfólio de forma ativa ou acompanhar índices de mercado.
  • Ações de crescimento vs. ações de valor: escolher entre empresas em expansão ou empresas sólidas e maduras.
  • Empresas de pequena vs. grande capitalização: equilibrar risco e estabilidade conforme o tamanho das empresas.
Tabela a ilustrar estilos de investimentos e o seu respetivo risco
 
O risco de uma carteira depende do estilo de investimento do investidor. Algumas estratégias podem ser mais arriscadas, mas, nesses casos, os potenciais retornos tendem a ser mais elevados.
 

Analise as empresas antes de escolher em qual investir

A análise fundamental é um dos pilares para escolher boas ações. Envolve estudar as finanças, o modelo de negócio e o contexto económico da empresa.

1. Invista em setores que conhece bem

Um dos primeiros passos para investir em ações com confiança é escolher setores com os quais esteja familiarizado. Por exemplo, um engenheiro pode compreender melhor o setor industrial e identificar empresas promissoras nessa área.

Muitos investidores também escolhem empresas cujos produtos utilizam e apreciam. Se conhece bem a marca, o modelo de negócio e o público-alvo, terá mais facilidade em avaliar o seu potencial de crescimento.

Dica: Evite investir em setores completamente desconhecidos, a falta de conhecimento pode aumentar o risco e dificultar a tomada de decisões.

2. Avaliação qualitativa: o que observar além dos números

Ao investir na bolsa de valores, os números são importantes, mas os fatores qualitativos também podem fazer toda a diferença. Estes incluem:

  • Qualidade da gestão: analise a experiência e histórico da equipa de liderança.
  • Modelo de negócio: a empresa tem uma proposta de valor clara e sustentável?
  • Vantagem competitiva: oferece algo que a diferencia dos concorrentes?
  • Governança e ética: empresas com práticas transparentes e boa reputação tendem a gerar confiança e estabilidade.
  • Perspetiva do setor: o setor está em crescimento ou em declínio?

Estes aspetos ajudam a identificar empresas com potencial de longo prazo, mesmo em períodos de volatilidade.

3. Ações de crescimento vs. ações de valor

As ações de crescimento são de empresas com grande potencial de expansão futura e lucros acima da média. Já as ações de valor pertencem a empresas consolidadas, com lucros estáveis e modelos de negócio previsíveis.

O ideal pode ser diversificar o portfólio e manter ambos os tipos, equilibrando risco e retorno.

4. Foco nos dividendos: rendimento e estabilidade

Investir em ações com pagamento regular de dividendos pode ser uma excelente estratégia, sobretudo para investidores que procuram rendimento passivo.

Por que considerar ações com dividendos:

  • Rendimento estável: mesmo que o preço das ações varie, os dividendos podem gerar fluxo de caixa constante.
  • Sinal de solidez: empresas que distribuem dividendos de forma consistente tendem a ter lucros sustentáveis.
  • Reinvestimento: reinvestir os dividendos acelera o crescimento do portfólio através dos juros compostos.

Dica: avalie o payout ratio, empresas que distribuem uma percentagem equilibrada dos lucros (sem comprometer o reinvestimento) são as mais sustentáveis a longo prazo.

5. Avaliação de ações: compreender as principais métricas

A avaliação é uma etapa essencial para quem quer investir na bolsa de valores de forma informada. Mesmo que não seja um investidor institucional, é importante compreender as principais métricas utilizadas.

Principais indicadores de avaliação

  • P/L (Preço/Lucro) – indica quanto o mercado está disposto a pagar por cada euro de lucro da empresa.
  • P/S (Preço/Vendas) – mostra a relação entre o valor de mercado e as receitas.
  • EV/EBITDA – mede o valor da empresa em relação ao seu desempenho operacional.

A abordagem de múltiplos é uma forma simples e prática de comparar empresas semelhantes e identificar se uma ação está subvalorizada ou sobrevalorizada.

Os dados apresentados referem-se a dados de desempenho anteriores e não são um indicador confiável de desempenho futuro.
Exemplo de várias métricas de avaliação de empresas. Fonte: Corporate Finance Institute

Modelos DCF e relatórios de analistas

Para quem quer aprofundar a avaliação, os investidores podem tentar construir modelos DCF básicos com base nas suas próprias suposições sobre certas ações.
Mesmo que não possa criar um modelo do zero, pode usar relatórios de analistas profissionais, que geralmente incluem metas de preço, recomendações de negociação e fatores críticos como oportunidades, riscos ou pontos fortes da empresa.

Escolha a plataforma certa para investir em ações

Por fim, escolher a plataforma de investimento certa é fundamental para quem quer investir em ações de forma segura e eficiente. Uma boa plataforma deve oferecer ferramentas de análise, acesso a diversos mercados, custos competitivos e suporte ao investidor, como é o caso da XTB.

Na nossa plataforma, pode acompanhar as principais notícias do mercado financeiro, assim como manter-se atualizado através do calendário económico. A XTB disponibiliza também recursos educativos gratuitos, como webinars, análises técnicas e artigos, que podem ajudá-lo a manter-se informado sobre o mercado e a tornar-se um investidor confiante.

Conclusão: como começar a investir em ações com confiança

“Investir é simples, mas não é fácil”, disse Warren Buffett. Investir em ações exige paciência, disciplina e uma boa compreensão dos seus objetivos, bem como da sua tolerância ao risco.

Ao seguir critérios sólidos, como conhecer os setores, diversificar o portfólio e compreender as métricas financeiras, poderá tomar decisões de investimento mais conscientes e eficazes.

Interessado em saber mais sobre como investir em ações? Assista ao curso online e gratuito da XTB sobre investimento em ações.

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FAQ

Sim, desde que invista através de corretoras reguladas, como a XTB, e adote uma estratégia informada e diversificada. Tal como em qualquer investimento, há riscos, mas é possível geri-los com formação, planeamento e disciplina.

Não existe um valor fixo. Pode começar com montantes reduzidos, dependendo da plataforma de investimento e do preço das ações. O mais importante é investir de forma consistente e adequada ao seu perfil de risco.
 

Antes de comprar ações, analise a situação financeira da empresa, o setor em que atua, o histórico de lucros e dividendos e as perspetivas futuras. Combine análise fundamental e qualitativa para identificar oportunidades com potencial de crescimento sustentável.
 

Depende do seu objetivo e horizonte temporal. As ações de crescimento tendem a oferecer maior potencial de valorização, mas com mais risco. As ações de valor são mais estáveis e frequentemente distribuem dividendos regulares. Muitos investidores optam por diversificar entre ambas.
 

As ações com pagamento regular de dividendos podem gerar rendimento passivo e oferecer estabilidade, mesmo em períodos de volatilidade. Além disso, reinvestir os dividendos acelera o crescimento do portfólio através dos juros compostos.

Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.

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