Por Carla Maia Santos
Senior Broker & Team Leader
Depois de um mês de maio negro nas bolsas, junho segue a reagir em alta.
Esta semana foi uma semana de consolidação, com a maior parte dos índices acionistas a lateralizarem.
Os investidores aguardam pela reunião da FED, a realizar-se entre 18 e 19 de junho e pela reunião do G20 a realizar-se no final do mês, estando o sentimento "aguardar para ver" a prevalecer nos mercados.
Os investidores anseiam pela reunião da FED para tentarem perceber se os EUA vão avançar com medidas de estimulo económico, através do corte de taxas de juro, por exemplo.
A guerra comercial continua a ser o fator que pesa negativamente nas decisões dos investidores, e no encontro do G20 poderemos perceber como se encaminham as negociações entre os EUA e a China.
O petróleo reagiu em alta, com dois petroleiros a serem atacados no Golfo de Omã. Os EUA acusam o Irão do ataque, aumentando os receios sobre um confronto entre os dois países. Estas tensões podem pesar nas decisões dos investidores hoje. No entanto, os receios com uma quebra da oferta do ouro negro levam a cotação do petróleo a reagir em alta e, consequentemente, a Galp é a empresa portuguesa a apresentar uma maior valorização.
A possibilidade de os EUA avançarem com cortes nas taxas de juro, podendo levar à queda do dólar e face à instabilidade comercial global, leva o ouro, considerado um ativo de refúgio, a disparar em alta, tocando na zona de máximos do ano.