- A taxa de inflação anual nos EUA abrandou para 8,3% em Abril, mas mantém-se em máximos dos últimos 40 anos. e ficou acima das projeções dos analistas que esperavam um abrandamento maior. Em termos das variações mensais, os preços ao consumidor subiram 0,3%, um pouco mais do que as expectativas de 0,2%, mas abaixo dos máximo dos últimos 16 anos perto dos 1,2% registados em Março.
- O índice de preços subjacente (core CPI), que exclui a alimentação e a energia, subiu 0,6% em Abril, na sequência de um crescimento de 0,3% no mês anterior. Já o índice de preços ao consumidor (IPC) subiu 6,2% nos últimos 12 meses, depois de ter subido 6,5% em Março.
- Os dados divulgados hoje apoiam as políticas mais restritivas adotadas pela Fed e aumentam as expectativas em torno dos aumentos das taxas de juro perto dos 75 bps em Junho.
A inflação do consumidor americano em Abril diminuiu ligeiramente para 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado, marcando o segundo mês consecutivo de inflação acima de 8%. Fonte: Bloomberg via ZeroHedge
O IPC, que engloba também os itens voláteis como a alimentação e a energia, é mais baixo em comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto as únicas categorias que apresentaram uma redução nos preços foi no setor automóveis e da gasolina, enquanto que as repercussões ganham tracção noutras áreas - por exemplo, nas rendas das habitações de Abril que atingiram máximos de 1991. Fonte: Macrobond, XTB
Apesar do abrandamento em Abril, que sugere que a inflação pode ter atingido o seu pico, é pouco provável que a inflação desça para 2% no curto prazo, especialmente tendo em conta as actuais perturbações nas cadeias de distribuição, na escassez de mão-de-obra, tensões geopolíticas e devido aos aumentos dos preços da energia e dos alimentos.