Preços do petróleo Brent sobem mais de 2%, recuperando-se das mínimas de 4 anos
Os preços do petróleo Brent (OIL) estão subindo mais de 2% nesta terça-feira, revertendo parte das perdas recentes que levaram o mercado aos níveis mais baixos desde fevereiro de 2021. A recuperação é atribuída principalmente ao movimento de "bargain hunting" (caça a pechinchas), impulsionado por sinais técnicos de sobrevenda, já que indicadores como RSI e MACD sugeriam que o mercado estava tecnicamente esticado para baixo.
Fundamentos seguem negativos
Apesar da recuperação de curto prazo, os fundamentos permanecem desfavoráveis para o petróleo:
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Tanto o Brent quanto o WTI dos EUA fecharam a semana passada nas mínimas de mais de 3 anos.
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As decisões da OPEP+, lideradas pela Arábia Saudita, de aumentar a produção pela segunda vez consecutiva geraram preocupações com excesso de oferta global.
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O risco de uma guerra comercial entre os EUA e a China, somado à revisão para baixo das projeções de preço, reduz o apetite de investidores institucionais por posições compradas no mercado.
Desde o início de abril, os preços do petróleo caíram quase 20%.
China pode estar aproveitando os preços baixos
A China, maior importadora mundial de petróleo, retornou hoje ao mercado após um feriado prolongado de cinco dias. Isso pode explicar parte da demanda adicional, com o país aproveitando os preços mais baixos para garantir estoques.
Dados ISM fortalecem sentimento do mercado
O índice ISM de serviços dos EUA superou as expectativas:
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Abril: 51,6
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Março: 50,8
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Previsão: 50,2
Esse dado positivo indica resiliência na atividade econômica e pode sustentar a demanda por energia no curto prazo.
Previsões em queda
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O Barclays reduziu sua previsão para o Brent em 2025 em US$ 4, para US$ 70, e agora vê US$ 62 como meta para 2026.
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O Goldman Sachs prevê mais um aumento de produção da OPEP+ de 400 mil barris/dia em julho, o que pode exercer nova pressão baixista sobre os preços.
Gráficos OIL (H1 e D1)
Nos gráficos:
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H1 (1 hora): mostra uma recuperação técnica com rompimento de resistência intradiária. Volume crescente apoia o movimento.
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D1 (diário): ainda mostra uma tendência de baixa predominante, com possibilidade de formação de fundo duplo técnico, caso os preços se sustentem acima da região de US$ 58–60.
Fonte: XStation
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