Por Carla Maia Santos, Sales Team Leader
As bolsas seguem a negociar em alta, com os índices norte-americanos a cotarem a poucos pontos dos máximos históricos.
A possibilidade cada vez mais perto de um acordo entre os EUA e a China está a animar os investidores, numa semana de volume inferior ao normal nas bolsas, face às férias da Páscoa.
Em semanas de pouco volume, costumamos encontrar movimentos fortes nas bolsas, estando os bulls a assumir o controlo e e stando os índices perto de fazer história.
Ontem o sector bancário assistiu a alguma debilidade, depois de o Citi e do Goldman Sacks terem apresentado um produto bancário abaixo do esperado, no entanto, o EPS - ganho por ação - saiu acima da expectativa. No caso do Citi, ajudado por estratégias internas de recompra de ações próprias.
Hoje é o dia do Bank of America apresentar resultados, antes da abertura. As yields norte-americanas a 10 anos já se encontram a valorizar ajudando o sector a reagir em alta.
O BCP segue assim a negociar em alta, na expectativa de 'bons ventos' vindos do outro lado do Atlântico.
Depois do fecho de mercado, a IBM e a Netflix apresentam resultados.
Os índices norte-americanos têm estado muito correlacionados com o sector tecnológico, nos últimos anos, sendo este a causa das maiores variações dos índices, tanto na positiva como na negativa.
A Netflix foi muito pressionada na notícia do serviço de streaming pela Walt Disney a baixo preço.
A Mota-Engil apesar de muito correlacionada com o sentimento global dos investidores, segue a negociar em contra-ciclo com a generalidade das bolsas, face à notícia de que o BCP vai reduzir a sua participação na empresa.
