Resumo:
· A inflação desacelerou mais do que o esperado
Comece a investir hoje ou teste gratuitamente uma conta demo
Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile app· As minutas do BOE revelam preocupações com o aumento do endividamento de empresas “non-investment-grade”
· A libra cai ainda mais depois da divulgação dos dados
Após a divulgação do relatório do mercado laboral esta terça-feira a libra recuperou e aproveitou o momentum positivo no crescimento dos salários para valorizar. Hoje os investidores receberam novos dados, no entanto, os dados hoje mostraram que a inflação está longe dos níveis previstos, factor que pressionou de imediato a libra que regista assim esta manha um pullback.
O crescimento dos preços no Reino Unido desacelerou em Setembro. Fonte Xstation5
Era esperado que o indicador de inflação do Reino Unido desacelerasse de 2.7% YoY para 2.6% em Setembro , os analistas previam ainda que o valor “Core” caísse dos 2.1% YoY para 2% YoY. No entanto, as previsões falharam para ambos os indicadores, o primeiro registou 2.4% YoY e o “core” 1.9% YoY. Por outro lado no que diz respeito ao preço dos produtores verificamos um aumento acima do esperado. Esta situação não abona a favor das empresas do Reino Unido uma vez que sugere que não conseguem passar o aumento dos preços que lhes é cobrado aos consumidores,factor que poderá eventualmente diminuir as margens de lucro. Para mais, a dificuldade de aumentar os preços poderá ainda ser uma pista de que a procura está a perder força. Factor fundamental que acaba por contribuir para um CPI mais baixo onde os preços dos produtos alimentares caíram de forma notória em Setembro.
GBPUSD em queda livre depois da divulgação dos dados da inflação, mesmo tendo recuperado parte das quedas segue a negociar no vermelho Fonte :xstation
Enquanto os dados da inflação seguem acima do target do BOE, é pouco provável que se vá assistir a qualquer movimentação nas taxas de juro num futuro próximo uma vez que o banco de Inglaterra avisou que para já iria manter uma postura cautelosa até ao Brexit agendado para março do proximo ano. Os mercados apontam para dois aumentos no próximo ano. Ainda no que diz respeito ao Banco de Inglaterra importa referir que em simultâneo com as minutas dos dados da inflação, divulgados pela Financial Policy Committee, os membros do banco central reconheceram dificuldades para substituir a taxa Libor com a taxa Sterling Overnight Index Average (SONIA). A FPC referiu ainda que apesar dos esforços para substituir a taxa de referencia, alguns bancos ainda estão a assinar contratos de longo prazo com a LIBOR como taxa de referencia. Como o BOE a insistir na necessidade de começar a acavar com a taxa obsoleta devido aos escandalosa de manipulação que vieram a ser descoberto e principal razão para a a criação da nova taxa de referencia que será calculada pelo banco. Aparte das dificuldades de adaptação a uma nova taxa ainda terão de lidar com dificuldades com o aumento da alavancagem no Reino Unido. De acordo com o banco de Inglaterra, o credito por receber ( empréstimos alavancados e obrigações “high yield”) de empresas “non-investment-grade” representa cerca de 20% do total dos empréstimos corporativos. No caso de uma desaceleração ainda maior na economia poderia despoletar uma onda de credito mal parado nestes empréstimos, factor que iria comprometer a estabilidade do sistema financeiro.Os lideres da UE vão estar reunidos esta quarta feira no final do dia e vão começar a discutir o assunto nos próximos dias.
A Libra está pressionada esta manha. Mesmo depois de recuperar parte do movimento vemos que segue no vermelho. Esta poderá ser a tendência dominante até que algum progresso real seja atingido quanto ao Brexit. Os 23.6% de Fibonacci da ultima queda ( zona dos 1.3070 ) poderá servir de suporte para o activo. fonte: xStation5
Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.