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08:32 · 14 de novembro de 2025

Governo dos Estados Unidos retoma funções após seis semanas de shutdown

Na madrugada de quinta-feira, o Congresso aprovou um projeto de lei e o presidente Donald Trump assinou-o, pondo fim a paralisação do governo americano e restabelecendo o funcionamento das agências federais após uma interrupção recorde de 43 dias. 

A Casa Branca anunciou que os dados sobre os indicadores económicos  pendentes do BLS relativos a setembro serão divulgados em breve e que o novo orçamento assegurará o financiamento do governo até ao final de janeiro do próximo ano.

Olhando para trás, já houve mais de 20 episódios de shutdown desde 1976, e o crescimento económico real manteve-se, em média, em torno dos 2,2% durante esses períodos.

Impacto económico

Toda esta situação acabou por gerar perdas económicas, estimadas entre 7-17 mil milhões de dólares por semana, o que a dado momento contribuiu também para um aumento da incerteza nos mercados financeiros.
No entanto, a paralisação das atividades governamentais pode ter um impacto muito modesto no produto interno bruto (PIB) real, podendo representar menos de 0,05 pontos percentuais por cada semana em que o governo esteve encerrado, portanto, podemos estimar que o impacto poderá ter rondado os 0,3 pontos percentuais no total.  

Setores mais afetados

Os sectores mais expostos a este impasse foram o aeroespacial, o da defesa, o do turismo e o do consumo básico. 

No transporte aéreo, a falta de colaboradores da autoridade de aviação provocou atrasos e cancelamentos de voos, afetando companhias aéreas e toda a cadeia logística associada. No sector da defesa, os contratos com o governo foram suspensos ou adiados, criando entraves para as empresas que dependem de contratos públicos. Já o turismo e a hotelaria, especialmente em regiões como Washington D.C., sofrem uma quebra no consumo e no fluxo de visitantes, enquanto os programas sociais suspensos reduzem o poder de compra de milhões de famílias, penalizando o retalho e a restauração.

Ainda assim, alguns sectores mostram mais resiliência. As empresas de bens de consumo essenciais, as utilities e o imobiliário tendem a ser menos afetadas, beneficiando do seu carácter mais defensivo em períodos de incerteza. 

Impacto nos mercados financeiros

Mercado obrigacionista

No início após o anúncio do encerramento do governo ainda vimos as yields da dívida soberana de 2 anos a recuarem fortemente, registando quedas na ordem dos 2%. O mesmo foi observado também nas yields a 10 anos.
Contudo, ao longo das 6 semanas que se estenderam o shutdown, vimos que o mercado pouco reagido, mantendo-se lateral desde então

Índices bolsistas

Nas principais bolsas, a volatilidade tem persistido, não só pela questão do encerramento do governo, mas também pelas preocupações à volta da aposta em IA das grandes empresas tecnológicas.
Esta madrugada ainda vimos os futuros norte-americanos a recuperarem após o anúncio do fim do shutdown, mas o seu impacto acabou por não ser duradouro. 

 
Desempenho dos índices americanos desde o dia 1 de Outubro 2025
 

Desempenho dos principais índices de referência americanos desde o início do encerramento do governo: Nasdaq (Linha roxa), S&P 500 (linha azul) e Dow Jones (linha laranja).

XTB, Koyfin

 

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