O dólar neozelandês é hoje a moeda mais forte do G10, ganhando 0,4% em relação ao dólar americano, 0,2% em relação ao euro e 0,6% em relação ao iene. O desemprego abaixo do esperado aliviou ligeiramente as preocupações com um arrefecimento excessivo do mercado de trabalho, embora não altere as expectativas para as próximas decisões do Banco Central da Nova Zelândia.
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O par NZDUSD rompeu vários dias de estagnação, embora uma reversão da tendência de queda de curto prazo só seja possível após ultrapassar a EMA de 100 dias (roxo escuro). O otimismo também se estendeu ao dólar australiano vizinho.
Mercado de trabalho em desaceleração, mas sem surpresas
A taxa de desemprego subiu para o seu nível mais alto desde o terceiro trimestre de 2020 (5,2% em termos homólogos), embora o valor tenha sido inferior às expectativas mais pessimistas do mercado (5,3% contra 5,1% no primeiro trimestre). O emprego caiu 0,1% em relação ao trimestre anterior, em linha com as expectativas, enquanto os salários subiram 0,6%.
Apesar dos números do desemprego melhores do que o esperado, os dados gerais mostram um abrandamento significativo da economia da Nova Zelândia, que está particularmente sobrecarregada pela incerteza decorrente da política comercial dos EUA, devido às suas ligações económicas com a Austrália e a China. O abrandamento é especialmente evidente no setor dos serviços, que, de acordo com os dados do PMI, tem vindo a contrair-se desde fevereiro.
Os mercados estão a prever pelo menos uma redução das taxas até ao final de 2025. Fonte: Bloomberg Finance LP
Fim da fraqueza do mercado de trabalho?
Os decisores políticos da Nova Zelândia enfatizam que os dados melhores do que o esperado não são motivo para comemorar. «Não estamos satisfeitos com a taxa de desemprego e trabalhamos todos os dias para construir uma economia que ofereça mais empregos e mais oportunidades», afirmou hoje a ministra das Finanças, Nicola Willis.
No entanto, não há consenso entre políticos e economistas sobre as perspetivas para a dinâmica do desemprego. Segundo Willis, o desemprego deverá diminuir até ao final do ano e as exportações deverão continuar a crescer graças aos acordos de comércio livre, que deverão compensar o choque causado pelas tarifas de Donald Trump.
Por outro lado, a Bloomberg Economics destaca que os dados semanais e mensais apontam para uma continuação da queda do emprego, o que contradiz as projeções mais otimistas do RBNZ (ou seja, queda do desemprego e recuperação do número de empregos). Se a tendência não se inverter, o desemprego poderá atingir 5,5%.
O spread de rendimento entre os títulos de 10 anos da Nova Zelândia e dos EUA tem se mantido estável desde abril. Fonte: XTB Research
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