Após o relatório divulgado ontem que mostrou um aumento significativo nos preços ao consumidor dos EUA, a atenção do mercado concentrou-se hoje nos dados da inflação do Índice de Preços no Produtor (PPI). Antes da publicação de hoje, muitos investidores temiam que os dados pudessem aprofundar as quedas de ontem. Apesar dos dados terem apresentado um forte aumento da inflação, acabou por não ser suficiente para promover o pânico nos mercados. Muito pelo contrário, os principais índices reagiram positivamente e continuaram a recuperar parte das perdas de ontem.
Os dados de hoje mostraram que os preços no produtor aumentaram cerca de 0,6% em relação a abril, após um aumento de 1% em março e bem acima das expectativas dos analistas que apontavam para um aumento de 0,3%. As maiores subidas devem-se ao aumento de 0,6% nos preços dos serviços. OÍndice de Preços no Produtor também cresceu 0,6%, ou seja, produtos como, carne de bovino; carne de porco; gás natural doméstico; resinas e materiais plásticos; e laticínios. Em termos anuais, o PPI disparou 6,2%, sendo este o maior aumento registado até agora.
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Abrir Conta Abrir Conta Demo Download mobile app Download mobile appO indicador PPI voltou a mostrar que as pressões inflacionárias continuam a aumentar. Fonte: Bloomberg
Também excluindo-alimentos, energia e comércio, os preços ao produtor aumentaram cerca de 4,6% A / A, o maior aumento registado até agora. Fonte: Bloomberg
Este aumento histórico dos preços no produtor nem sempre é sinónimo de aumentos acentuados nos níveis de inflação. Em tempos normais, os aumentos de preços podem ser causados por vários fatores e não se traduzem necessariamente em custos grossistas mais elevados, acabando por prejudicar os consumidores. E essa pode ser uma das razões que justifica a reação dos mercados durante a sessão de hoje.
Por outro lado, continuamos a vivern um ano atípico. Muitos investidores temem que, se os preços se mantiverem elevados por muito tempo, isso possa reduzir as margens das empresas e prejudicar os resultados das mesmas. Nesse cenário, as empresas poderão aumentar os preços para manter as margens, acabando por prejudicar o consumidor final.
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