O relatório de hoje do Departamento do Trabalho mostrou que os pedidos iniciais de subsídio de desemprego diminuíram para 444 mil na semana que terminou a 15 de maio, face aos 478 mil registados na semana anterior. Os dados de hoje vieram abaixo das previsões do mercado que apontavam para um aumento de 450 mil e os pedidos acabaram por atingir o nível mais baixo desde março de 2020, quando a pandemia atingiu a economia norte-americana pela primeira vez.
O número de pedidos iniciais de subsídio de desemprego caiu para um novo mínimo pós-pandemia na semana passada. No mesmo período do ano passado, os subsídios de desemprego totalizaram mais de 2,3 milhões pedidos. Fonte: Departamento de Trabalho dos EUA
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No entanto, o número de pedidos continuos registaram um aumento inesperado de 111 mil, contabilizando cerca de 3,75 milhões, enquanto os analistas esperavam uma redução até aos 3,64 milhões.
Os pedidos continuos aumentaram inesperadamente. Fonte: Bloomberg
A métrica mais ampla destes dados relacionados com o desemprego caiu cerca de 900 mil para 15,975 milhões, dos quais cerca de 11,7 milhões recebem apoio de programas federais de apoio ao desemprego.
O número de americanos que recebem algum tipo de subsídio de desemprego ainda permanece alto. Fonte: Bloomberg via ZeroHedge.
No entanto, o número de pedidos pode diminuir ainda mais nos próximos tempos, uma vez que pelo menos 21 estados já anunciaram que irão começar a retirar os subsídios a alguns desempregados. Essas medidas entrarão em vigor em junho, de acordo com a Associated Press. Cerca de 3,5 milhões de pessoas verão os seus subsídios reduzidos nos próximos meses, de acordo com a Oxford Economics.
Por outro lado, se os números de pedidos de subsídio de desemprego baixarem significativamente, na verdade, poderá desencadear alguma reação por parte da Fed.
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