Os dados divulgados esta semana sobre a inflação nos EUA preocuparam os investidores e os analistas. A Fed continua a afirmar que o atual fenómeno é apenas "transitório", mas a própria Reserva Federal (FED) também poderá estar preocupada. Ao contrário dos outros participantes do mercado, a FED tem as ferramentas necessárias para travar os aumentos dos níveis de inflação - mas existem efeitos colaterais.
Por outro lado, existem argumentos que sustentam a tese de que os recentes aumentos são apenas transitórios:
Comece a investir hoje ou teste gratuitamente uma conta demo
Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile app- Influência dos preços baixos do petróleo no ano passado
- Mercado de trabalho permanece longe do pleno emprego
Enquanto que, existem argumentos que sustentam pressões nos preços mais duradouras:
- As famílias têm mais dinheiro disponível do que teriam sem a pandemia devido aos cheques de estímulos
- As empresas enfrentam aumentos dos custos devido à pandemia, podendo passar para o consumidor final (observe o gráfico)
- Problemas na oferta faz com que os preços aumentem
- A diminuição na concorrência no setor de serviços poderá impulsionar os preços
- Sinais de pressão salarial (aumento do salário mínimo), apesar da taxa de desemprego se manter nos 6%
Cada um destes fatores acaba por justificar a atual discussão em torno da evolução da inflação.
Se olharmos para os preços das matérias-primas, notamos que se estão aproximar dos seus máximos históricos (ATH), tornando-se também um factor de risco.
Os aumentos nos preços das matérias-primas têm sido impulsionados pelo aumento da procura e pela oferta limitada , mas também pela especulação - historicamente as matérias-primas apresentam um bom desempenho durante os períodos de "reflação" e em ambientes em que as taxas de juro se encontram em mínimos. Matérias-primas como cobre, alumínio, madeira serrada ou mesmo Soja.
Os preços spot das matérias-primas estão a disparar, apoiados pelo aumento nos preços. Fonte: Bloomberg
Uma eventual alteração da atual política monetária por parte da Reserva Federal poderia alterar a procura especulativa e, do ponto de vista económico, seria o passo certo a dar. No entanto, a Fed sabe que isso poderia provocar uma reação negativa nos mercados e, por isso, só dará esse passo se os decisores políticos começarem a ficar realmente preocupados.
Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.