🏛️ Às 19:00 teremos as minutas da FOMC
A última decisão do Federal Reserve de manter as taxas de juros inalteradas (em 4,25%–4,50% desde dezembro) ficou em linha com as expectativas dos investidores. No entanto, a narrativa interna do Fed tem evoluído rapidamente à luz dos dados macroeconómicos recentes.
A reunião do FOMC de junho ocorreu antes da divulgação de um relatório muito forte sobre o NFP, que baixou as expectativas de possíveis cortes nas taxas. O mercado de trabalho se mostrou mais forte do que o previsto (mais novos empregos do que o consenso esperava), justificando a postura cautelosa e paciente do Fed. Como resultado, a queda nos rendimentos dos títulos de 10 anos dos EUA foi interrompida.
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O que esperar das atas do FOMC:
- Divisão interna no Fed: Christopher Waller e Michelle Bowman (nomeados por Trump) apoiam um corte nas taxas em julho; entretanto, 7 membros não prevêem nenhum corte em 2025, enquanto 17 esperam um ou dois.
- Expectativas do mercado vs. realidade do Fed: Os mercados ainda precificam dois cortes até o final de 2025, embora alguns membros do FOMC não vejam espaço para flexibilização. Isso marcaria o quarto ano consecutivo em que os mercados assumem uma trajetória mais dovish do que a que realmente se concretiza.
- Calendário do corte das taxas: Embora um corte em julho continue altamente improvável, o Fed pode estar a preparar o terreno para uma possível medida em setembro, dependendo de impactos mais claros das tarifas e de dados macroeconómicos estáveis.
- Inflação vs. tarifas: O debate provavelmente abordou se os aumentos de preços impulsionados pelas tarifas serão temporários ou mais duradouros. As últimas projeções do Fed mostram uma inflação do PCE mais elevada até 2027. Isto pode limitar a margem para cortes rápidos nas taxas, especialmente se a inflação se revelar mais persistente do que o esperado e as expectativas do mercado precisarem de ser ajustadas.
- Mercado de trabalho: A ausência de dados claramente negativos deve reforçar a postura de “esperar para ver” do Fed, especialmente se o crescimento do emprego permanecer sólido e o desemprego se mantiver estável. A continuidade da força do mercado de trabalho pode atrasar os cortes nas taxas, apesar das pressões inflacionárias impulsionadas pelas tarifas.
- Política fiscal e impacto da dívida: Os investidores do mercado também estão a observar o aumento dos custos dos empréstimos e os leilões de dívida dos EUA. A fraca procura por títulos do Tesouro (como visto no leilão de 3 anos na terça-feira) pode aumentar as preocupações com a sustentabilidade dos níveis da dívida dos EUA, influenciando potencialmente a política monetária.
Fonte: xStation5
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