Abertura dos mercados
Por Carla Maia Santos, Senior Broker
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Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appAs bolsas seguem a negociar mistas a tentar incorporar os resultados da reunião da FED.
A FED manteve as taxas de juro, como já era amplamente esperado pelo mercado,alegando que a economia norte-americana continua robusta e o nível de inflação próximo dos 2 porcento, conforme objectivo. A FED já aumentou três vezes as taxas de juro este ano e o seu discurso mostrou uma forte probabilidade de voltar a aumentar as taxas de juro já em Dezembro, perfazendo quatro aumento das taxas em 2018.
Este evento, como já era esperado, terá um impacto de curto prazo no mercado.
No entanto, se a FED não aumentar as taxas em Dezembro, aí sim o mercado pode reagir fortemente em alta.
Para além da FED, depois dos fortes avanços das bolsas, nas últimas semanas e depois da reacção positiva às eleições intercalares, é normal que os investidores tomem mais-valias fazendo recuar ligeiramente os mercados.
O petróleo entra declaradamente em bear market, só num mês, apresentando uma desvalorização superior a 16 porcento. A subida forte da oferta de petróleo por parte dos EUA contribuiu fortemente para esta queda do preço.
Em Portugal, o BCP foi a empresa estrela na apresentação dos seus resultados, conseguindo superar todas as expectativas, o que com uma melhoria do sentimento de mercado e a possibilidade de pagar dividendos, pode ajudar a uma reacção positiva na sua cotação.
A EDP mostrou resultados aquém do esperado, principalmente porque teve que apresentar uma provisão de EUR 285 M, no entanto, a notícia desta manhã, de que pretende vender a EDP Small Hydro e a Pebble Hydro pode contribuir para o balancear das expetativas dos investidores, com o angariar de capital extra na sua venda.
Sessão Asiática
Por David Silva, Affiliate Manager
A última sessão da semana ficou marcada pela aversão ao risco dos investidores, a estar vincada a apreensão e um momento de menor confiança por parte dos investidores asiáticos, numa semana que ficou marcada pelas eleições intercalares nos EUA, o travão à guerra comercial e pela reunião da FED no dia de ontem. Hoje, durante a madrugada, assistimos à publicação dos dados de inflação na China e às perspetivas do RBA para o final de ano e para os próximos anos.
Nem as boas indicações por parte do Banco Central Australiano (RBA) foram suficientes para impulsionar o S&P/ASX 200 (-0.11%) no dia de hoje, índice esse que tem apresentado uma forte recuperação desde 26 de outubro. Na Austrália é esperado que o PIB apresente um crescimento de 3.5% (em vez dos 3.0% esperados) em 2018 e 2019, muito devido à estabilização da produção de matérias-primas.Também a inflação e o mercado laboral apresentam boas indicações para os próximos anos, sendo que o IPC deverá alcançar os 2.25% e a taxa de emprego cresça a um ritmo superior que à de população ativa, por volta de 4.75% até 2020.
No mercado chinês, os dados de inflação saíram de acordo com o esperado, sendo que o índice de preços no produtor decresceu dos 3.6% para os 3.3% em Outubro, o que representa o quarto decréscimo seguido e o ritmo mais lento desde Março de 2018.
Ações
Por José Correia, Senior Broker
UBS (UBSG.CH) - o banco de investimento suíço está numa situação penalizadora, depois de serem conhecidas as diretivas do departamento de Justiça norte americano, que acusou o UBS de ser responsável por perdas avultadas para os seus investidores, na ordem dos biliões de dólares.Este evento vem na sequência do desacordo entre o banco suíço e o DoJ, tendo o UBS rejeitado a proposta inicial do regulador norte americano. Tecnicamente, a ação está com uma tendência de queda acentuada, apresentando potencial para entradas vendedoras no ativo com target nos 13.800 francos.
Análise Técnica
Matérias primas
Por Tiago da Costa Cardoso, Team leader & Senior Broker
ZINC D1 – Head & Shoulders?
Os futuros do ZINC estão neste momento a desenvolver alguns padrões interessantes. A subida de Setembro está agora a ser corrigida até aos 61.8% de Fibonacci e está um possível head & shoulders a poder ser validado. Caso isso aconteça, poderemos ver o ZINC a dirigir-se rumo ao nível dos 3000$.
Assim, a ideia será comprar ZINC com stop nos 2475 e take profit nos 2954.
Forex
Por Pedro Amorim, Senior Broker
CADJPY D1 – Será que a correção do crude tem os dias contados?
O CADJPY está num canal ascendente a longo prazo e, neste momento, está perto do suporte após re-testes nos últimos dias
Os compradores aguardam por valores mais baixos para voltar a entrar (referência nos 85).
O apetite pelo risco parece estar a voltar aos mercados, com o DAX a desvalorizar bastante, com a maioria dos riscos geopolíticos, como as eleições nos EUA, a desaparecer. Por causa disso, o JPY vem perdendo terreno para o resto de seus pares, como o CAD.
Parece não haver grandes riscos para o evento tanto para o CAD, quanto para o JPY esta semana e na próxima, então podemos dizer que a tendência atual possa continuar com uma probabilidade aceitável. É claro que estaremos atentos ao preço do petróleo bruto para avaliar qualquer declínio no CAD, mas parece que a correlação terá os dias contados, e assim poderíamos ver as empresas energéticas do Canadá com melhores dias, esperando assim uma valorização do crude até ao final do mês.
Neste momento em termos técnicos, com ajuda do estocástico, vimos o indicador em sobre compra, já quebrando um nível superior e estaremos a aguardar uma recaída para ir para a zona de sobre venda.
A ideia será então deixar uma ordem pendente de compra no valor de abertura na sessão de hoje, nos 86.636, com um target nos 88.951 e um SL abaixo do suporte.
Para mais informação sobre Rollovers, por favor, consulte:
https://www.xtb.com/pt
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