Monday Outlook
Por Pedro Amorim, Senior Broker
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Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appOs dados económicos divulgados durante a sessão asiática nesta manhã tiveram bastante impacto nas bolsas mundiais. Os dados das exportações / importações de dezembro divulgados na China ficaram abaixo do esperado. A guerra comercial entre os EUA e a China em cima da mesa, aumenta o sentimento de risco do mercado em relação aos números divulgados e reacende as preocupações sobre o crescimento global. A bolsa alemã abriu em queda com um gap superior a 94 pips. Entretanto parece haver alguma força compradora para corrigir esse movimento "agressivo".
O AUSUSD caiu para uma baixa esta manhã para os 0,71796 após a divulgação dos números, o JPY subiu 0,36% contra o USD.
Após os dados de comércio internacional da China terem ficado mais fracos do que o esperado, o foco vai para a época de apresentação de resultados das empresas. As expectativas são de decepção, e os futuros dos índices norte americanos já negoceiam em baixa esta manhã. Entre as empresas maiores, destaque para alguns dos maiores bancos do mundo, incluindo o Citigroup, o JPMorgan, o Bank of America, o Wells Fargo, o Morgan Stanley e a Goldman Sachs. A Alcoa, a empresa indiana de It Mindtree, a Netflix, a Taiwan Semiconductor, a American Express e a BlackRock também publicam os resultados.
Para o resto do dia, No EUR é um dia relativamente tranquilo no que toca à divulgação de dados. As principais estatísticas programadas para lançamento estão limitadas aos números da produção industrial de novembro ma zona do euro. Com o número de produção da Alemanha em novembro a cair, de acordo com os números da semana passada, os números de hoje provavelmente serão negativos no EUR, previsões a apontar para um declínio de 1,5%, mês a mês.
Para a libra , é um dia tranquilo no lançamento de dados, mas certamente não para as oscilações que podem existir. O foco estará no Parlamento enquanto o debate de uma semana o acordo de Theresa May sobre o Brexit chegar ao fim, com uma votação parlamentar esperada, não só para chumbar o acordo, mas possivelmente trazer um fim na liderança do Partido Conservador. Theresa May vai discursar hoje mais tarde, que antecede a votação de amanhã, tentará obter apoio. A primeira-ministra britânico quase admitiu que um voto contra o acordo provavelmente levará a uma reviravolta no Brexit.
Existe alguma pressão para haver um pedido de novo referendo, caso Theresa May não consiga fazer com que a UE faça novas concessões.
O GBPUSD está num ponto de resistência importante e as próximas declarações serão decisivas para novas cotações.
Nas criptomoedas, a Bitcoin atinge os $ 3500, com o target apontado pelos analistas próximos nos $ 3200. A Bitcoin deslizou por 3,00% no domingo, na sequência de uma queda de 0,36%, no sábado, para terminar a semana com uma desvalorização em 13,9%, encontrando suporte nos $ 3.500 , terceiro maior nível de suporte, a Bitcoin conseguiu evitar perdas maiores no dia, enquanto algumas das outros criptos caíram ainda mais. O Ethereum estava entre os piores desempenhos da semana, uma queda de 25,9%, com Bitcoin Cash e EOS logo atrás, com quedas nos 24,7% e 22,4% respetivamente, na semana.
Análise Sessão Asiática
Por David Silva, Affiliate Manager
Depois de uma semana positiva para o mercado asiático, as bolsas abriram esta segunda-feira em terreno negativo à boleia dos dados comerciais negativos na China, com as exportações e importações a ficarem abaixo do esperado.
A China voltou a registar um superavit comercial no mês de Dezembro, na ordem dos 57,06 mil milhões de USD (vs. 51,53 mil milhões USD exp.) batendo assim as expetativas dos analistas em 6 mil milhões de USD. Apesar do crescimento do superavit comercial, as exportações e importações decresceram 4,4% e 7,6% sem razão aparente, quando era esperado um crescimento de ambas as rubricas comerciais no mês de Dezembro. Dado as importações terem decrescido em maior escala que as exportações, o crescimento do superavit comercial acaba por ser um movimento natural.
Apesar de todas as recentes tensões comerciais com os EUA e do abrandamento da segunda maior economia mundial, o superavit comercial com Estados Unidos registou um crescimento de 17 por cento em relação a 2017 que, de acordo com a agência Reuters, é o valor mais alto desde 2006, apesar do superavit comercial no ano passado ter sido o mais baixo desde 2013.
Estes dados vêm confirmar que a guerra comercial não resolveu o principal objetivo de Donald Trump de diminuir o défice comercial com a China, agravando assim o estado do comércio e da economia mundial.
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