Despertar dos mercados
Por Carla Santos, Senior Broker
A ajudar a este movimento altista, estão os mercados emergentes, mais precisamente a Turquia, que aumentou as taxas de juro em 625 pontos base para os 24 porcento. Esta medida para além se ser eficaz para combater a queda da lira turca e a inflação, mostra também, que o Banco Central da Turquia é independente do Presidente Erdogan, que como se sabe é contra mexidas nas taxas.
Na reunião do BCE, este não prevê alterar as taxas de juro até ao outono de 2019, o que é uma medida com impacto positivo nos mercados bolsistas. Vemos assim os índices europeus a reagirem em alta.
Nos EUA a inflação de agosto ficou aquém do esperado, apesar do crescimento registado nos salários. Este é um indicador de que a FED não terá que aumentar as taxas de juro, mais do que os já previstos três aumentos para este ano. Espera-se um aumento na próxima reunião da FED agendada para final deste mês.
A Apple reage em alta depois de apresentar os seus novos produtos, criando confiança no seio dos investidores e levando os índices norte-americanos a regirem em alta.
No meio de tantas novidades positivas os mercados desvalorizaram a declaração de Trump de que não tem pressa em se conciliar com a China.
Em Portugal, o BCP é a empresa que mais valoriza, uma vez que é também das empresas mais permeáveis ao sentimento económico externo. O movimento do banco reflete mais factores externos do que propriamente a situação interna da empresa.
A Galp também apresenta valorizações depois de o crude voltar a tocar nos 70 USD. No entanto, a guerra comercial e o abrandar das economias emergentes, podem levar a uma diminuição do consumo do ouro negro.
Análise da Sessão Asiática
Por David Silva, Senior Broker & Affiliate Manager
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Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appPraças asiáticas fecham a semana com um desempenho misto, com especial destaque para o bom momento do japão e para os dados mistos chineses, em que os dados positivos não foram suficientemente fortes para impulsionar a bolsa para uma zona positiva, voltando a desvalorizar no dia de hoje.
Depois de uma semana aguardada com bastante expetativa por parte dos investidores para uma possível decisão quanto à imposição de novas tarifas aduaneiras por parte dos Estados Unidos à China (e com a retaliação prometida), não foi adiantado publicamente, e o foco da sessão a voltar-se para os dados mistos da China. Apesar do governo chinês já ter tomado medidas para incrementar o investimento público e privado, os analistas acreditam que demorará algum tempo até que se possa começar a sentir o efeito dessas medidas, dado que o investimento em ativos fixos no mês de agosto abrandou para os 5.3%, ficando abaixo dos 5.5% esperados. Por outro lado, as vendas a retalho e a produção industrial apresentaram dados acima do esperado, ao terem um crescimento de 9.0% (8.8% esperado) e 6.1% (6.0% esperado) respetivamente.
As bolsas do continente asiática apresentaram assim um desempenho misto, com destaque positivo para o Nikkei 225 que voltou a valorizar 1.19% face ao dia de ontem o que permitiu ao índice japonês alcançar máximos de janeiro deste ano e perto dos máximos históricos alcançados no início do ano (23.808,06 pontos). No vermelho, fechou apenas o Shanghai Composite, com mais um dia de desvalorizações, a perder 0.18% depois da pequena recuperação de ontem, a alcançar assim mínimos de 2014.
Ações
Por José Correia, Senior Broker
Royal Bank of Scotland (RBS.UK) - o principal banco escocês está envolvido em problemas judiciais, depois de o seu chefe executivo Ross MacEwan ter alegadamente escondido detalhes de uma investigação criminal. Está notícia vem pesar sobre a cotação do RBS, e são oportunas entradas vendedoras no ativo.
Netflix (NFLX. US) - está a apostar mais no setor cinematográfico dos seus conteúdos, cujo sucesso está maioritariamente ligado à distribuição de séries televisivas. Neste momento está a distribuir um filme que venceu um prémio no festival de cinema de Veneza, numa clara mudança estratégica para se manter na linha da frente deste setor. São oportunas entradas compradoras no ativo, agora que está a cotar numa zona de suporte de curto prazo.
Por Tiago da Costa Cardoso, Team Leader & Senior Broker
Com os maiores índices a nível global a subirem num ambiente de apetite pelo risco, devemos olhar para aqueles que ainda assim estão mais desvalorizados para encontrar as melhores oportunidades. Um desses índices é o UK100, que se mantém acima dos 61.8% de fibonacci e acima do suporte do canal descendente. Se voltarmos a ver mais um dia de ganhos para os índices, é muito provável que vejamos também o UK100 a subir e a recuperar aquilo que perdeu nas ultimas semanas.
Assim, a ideia será comprar UK100 com stop nos 7190 e take profit nos 7612.
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