Abertura dos Mercados
Por Carla Maia, Senior Broker
Comece a investir hoje ou teste gratuitamente uma conta demo
Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appAs bolsas pintam-se de vermelho com os focos de tensão espalhados por todo o globo.
Nos EUA os investidores aguardam as decisões da FED em relação ao possível aumento das taxas de juro. Mas mais importante, serão as declarações de Powell no sentido de perceber se poderá não avançar com tantos aumentos das taxas para o ano de 2019. Justificações que podem fazer reagir o mercado em alta e contribuir para o Rally do Natal:
• porque p.ex. a inflação está controlada,
• para ajudar as bolsas a reagirem
• está a ter pressão pública da parte de Trump
Mas se a justificação é dada no sentido dum abrandamento económico, aí poderemos ver as bolsas a entrarem num sell off.
O índice de construção de novas casas caiu pela segunda vez seguida, colocando em causa o sector imobiliário. Uma das causas da crise de 2008, foi a bolha imobiliária, sendo este um tema sensível para os investidores e que os deixa alerta.
O programa Obamacare foi considerado inconstitucional, levando o sector da saúde a cair.
A Asos, empresa de e-commerce britânica diminuiu as suas prespectivas de crescimento, levando todo o sector do retalho atrás, incluindo Amazon, H&M e em Portugal, Sonae e Jerónimo Martins.
O Banco da Rússia avançou com prespetivas do preço do petróleo na ordem dos 50/63 USD. Mostrando assim que não pretende aumentar a sua produção.
A somar a esta notícia, os EUA mostraram capacidade para aumentar a produção do petróleo.
Como já é amplamente sabido, um dos focos de Trump é manter o preço do ouro negro baixo e vimos assim o petróleo a 'derreter'. O sector petrolífero foi mais um peso na queda das bolsas.
Em Portugal, a Galp seguiu esta tendência negra do preço do petróleo, que hoje volta a fazer um novo mínimo relativo.
O Brexit continua a ser um foco de instabilidade na Europa. Nova votação no Parlamento britânico agendado para 14 de Janeiro
Análise Sessão Asiática
Por David Silva, Afilliate Manager
Num momento em que os mercados vivem o pior mês de Dezembro dos últimos 87 anos (desde a grande depressão de 1931), também os investidores do médio oriente não ficaram indiferentes à preocupação generalizada de um abrandamento da economia, estando em evidência a força vendedora e a aversão ao risco durante a sessão de hoje. Depois do S&P500 ter alcançado mínimos de 14 meses na última sessão, também as bolsas asiáticas seguiram uma manhã de desvalorizações.
Em dia de aniversário dos 40 anos das reformas económicas na China, o presidente Xi Jinping também não ajudou a "acalmar" os investidores, num discurso que, apesar de contextualizado com o evento, poderá reacender a tensão e deteriorar as relações sino-americanas, com o líder máximo chinês a referir que "ninguém está em posição de ditar ao povo chinês o que deve ou não fazer".
Apesar da reação apreensiva ao discurso, os analistas consideram que não deverá haver surpresas por parte da China e que, apesar de ser a postura habitual, o principal interesse é que haja estabilidade e não volatilidade para que Pequim não saia mais prejudicada.
Por outro lado, tivemos uma sessão positiva para o AUD e o NZD:
- AUD - Disparou ao leme das minutas do RBA, em que indicaram que "a próxima alteração nas taxas de juro está mais perto de ser um aumento do que uma descida, apesar de no curto prazo a economia não justificar uma alteração das políticas monetárias". Também as vendas de habitações subiram no passado mês, depois de uma ligeira queda em Outubro;
- NZD - Confiança dos investidores na Nova Zelândia com o valor mais alto desde Abril deste ano
Matérias-Primas
Por Eduardo Silva, Head of Sales
WTI fecha abaixo dos 50$ pela primeira vez em 2018
Em termos fundamentais, o desacelerar do crescimento nível mundial, excesso de oferta e menor compromisso para implementar cortes por parte da OPEP+,deixaram o mercado desiquilibrado. Em termos técnicos o padrão de consolidação em triângulo no WTI foi quebrado em baixa e o fecho diário abaixo dos 50$ é um forte sinal baixista. O ministro da energia da UAE Suhail Al - Mazrouei referiu que o mercado está a corrigir e que espera cortes de todos em referência ao acordo de Vienna. Os cortes no entanto poderão não ser suficientes para garantir um novo balanço no mercado. O desacelerar da economia chinesa e os indicadores mais fracos na Europa pressionam a procura. Ainda esta semana a Rússia anunciou um novo recorde de produção de petróleo, o valor anunciado foi de 11.42 MMBD e como sabemos as empresas que investiram fortemente na produção querem vender o petróleo, pressionando o governo quanto a cortes. Sell stop no breakout do suporte actual e TP nos 46$ parece o melhor setup nesta zona
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