Abertura dos mercados
Por Carla Maia Santos, Senior Broker
Comece a investir hoje ou teste gratuitamente uma conta demo
Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appAs bolsas negoceiam em alta a aguardar um acordo entre a China e os EUA.
A semana arrancou em alta com as declarações de Powell, da semana passada, a animarem os investidores. Powell disse que a FED vai estar atenta aos mercados, o que pressupõe que não vai aumentar tão depressa as taxas de juro. Já se fala mesmo, em redução das taxas em vigor.
Esta semana, as conversações entre a China e os EUA, depois de um interregno de 90 dias, voltam a estar em 'cima da mesa'.
O Secretário do Comércio dos EUA, Wilbur Ross diz que "podem chegar a um acordo com que possam viver".
Uma acordo e a perspectiva de um fim na guerra comercial entre os dois gigantes EUA e China ajudará na concretização do Efeito Janeiro.
Para a semana, o Brexit estará na mira dos investidores, com o acordo de May a ir a aprovação no Parlamento. Espera-se alguma recuperação da libra durante esta semana.
O dólar valorizou mais de 4% em 2018, com base no aumento das taxas de juro, numa economia robusta e num mercado de pleno emprego. O EURUSD estabiliza agora entre os 1.13 e os 1.14, num movimento de consolidação do preço.
Em Portugal, a Mota-Engil continua a 'dar cartas' e a liderar os ganhos do PSI20 em reacção ao sentimento positivo vivido nos mercados.
A nível técnico a ME encontra forte resistência, à subida do preço, nos EUR 1.80.Zona que foi testada em Outubro e em Novembro de 2018 e onde encontrou sempre bastante força vendedora.
__________________________________________________________________________________________________________________
Análise à sessão asiática
Por David Silva, Affiliate manager
Com as conversações entre os EUA e a China a decorrer, os investidores asiáticos não tiveram grande "expressão" no dia de hoje, com as bolsas da praça asiática a registarem um dia misto e sem variações relevantes face à sessão anterior, apesar do ministro dos negócios estrangeiros da China ter referido que se encontram bastantes confiantes quanto a um possível entendimento antes do deadline de 90 dias estipulado em Dezembro.
Apesar da maior confiança transmitida por ambos os governos, continua a haver uma grande apreensão quanto ao futuro e quanto ao crescimento económico da China para 2019, com os analistas a indicarem que no próximo ano deverá ficar abaixo dos 6 por cento, devido à quebra do volume de vendas que se fez sentir nos últimos trimestres de 2018 e que obrigaram a uma previsão mais restrita para o próximo ano.
Também durante a madrugada foram publicados os dados referentes à balança comercial na Austrália, registando uma queda pelo segundo mês consecutivo do seu superavit, para os 1.93 mil milhões de AUD (vs 2.23 mil milhões AUD exp.), com as exportações e as importações a alcançarem valores record de 38.45 mil milhões de AUD e 36.52 mil milhões de AUD respetivamente.
__________________________________________________________________________________________________________________
Ações
Por José Correia, Sénior Broker
Netflix (NFLX.US) - o lançamento do filme Birdbox, produzido pela Netflix obteve um estrondoso número de audiências, tendo mais de 45 milhões de visualizações apenas na primeira semana, o que representa cerca de 1/3 dos utilizadores do serviço. O impacto positivo do lançamento de filmes produzidos pela empresa já está a ser incorporado pelo mercado, propulsionando a sua cotação em bolsa de forma muito signicativa, e continua a apresentar potencial de valorizações. São oportunas entradas compradoras no ativo até aos 350 dólares.
__________________________________________________________________________________________________________________
Forex
Por Eduardo Silva, Head of Sales
USDCAD - Petróleo na resistência e a reunião do BOC são riscos para a o dólar canadiano
Em sobrevenda total, o par USDCAD oscila ainda em baixa em direcção a uma zona de forte suporte. A negociar em máximos de um mês, o dólar canadiano está em destaque no espectro do forex, No entanto,com o petróleo na resistência a aguardar o desfecho das negociações entre os EUA e China para inferirmos o sentimento de mercado e com a reunião do Banco do Canada esta quarta feira podemos estar perante uma oportunidade para posições de compra. O mercado espera que o BOC aumente os juros em direcção a um range mais neutro. Esta perspectiva está descontada no preço e se isso não acontecer podemos assistir a um forte movimento contrário. Destaco duas zonas técnicas que podemos usar para colocação de buy limit com stop por baixo do suporte por forma a maximizar o perfil de risco/retorno do trade. Antes de recuperar ainda espero ver o par a negociar mais baixo, dai a sugestão de entrada com buy limit nas zonas de maior probabilidade de inverter.
__________________________________________________________________________________________________________________
Matérias-Primas
Por Rui Carvalho, Sénior Broker
Petróleo - Perspetivas para 2019
Os principais bancos estão bastante cautelosos no que diz respeito as projecções do preço do petróleo, recentemente a Goldman Sachs fez uma revisão inferior a previsão existente para o preço do petróleo em 2019, passando de 70 dólares por barril para 62,50 dólares.
De acordo com a pesquisa citada pela CNBC, a projecção anterior passou de um preço médio por barril de 70 dólares para 62,50 dólares, sendo que o preço do West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, foi reduzido de um preço de cerca de 64,50 dólares por barril para 55,50 dólares.
No caso do Brent do Mar do Norte que é negociado em Londres e utilizado como valor de referência para as importações nacionais, caiu de uma projecção de 64,50 dólares por barril para 55,50 dólares.
Esta decisão é fundamentada pelo facto de ter havido um aumento na produção petrolífera global e também os bons resultados da produção norte-americana de xisto betuminoso em alta profundidade, cuja produção superou as projecções dado à reduzida inflação, tendo os preços no consumidor avançado menos do que previsto.
Relembramos que em finais de Dezembro a OPEP juntamente com a Rússia decidiu cortar 1.2 milhões de barris à produção diária de petróleo.
Tanto a oferta da OPEP como a prestação do xisto betuminoso em alta profundidade serão determinantes para o preço do petróleo no curto prazo, obviamente as existências e o consumo mundial da matéria prima também serão barómetros a ter em conta.
As politicas ambientais se forem tidas em conta pelos politicos norte americanos, o que parece impróvavel dado a actual liderança, poderão contribuir para a subida do preço do petróleo uma vez que em alternativa as consequências para o meio ambiente são um dos aspectos mais negativos da exploração do xisto betuminoso em alta profundidade.
O gráfico diário em termos técnicos sugere que o objetivo mais provável no curto prazo é de $ 3.215.
Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.