Guia de finanças para principiantes: Como começar a investir

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Um homem sorridente senta-se a uma mesa com um livro e uma chávena de café à sua frente
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Do investimento a longo prazo à negociação dos ativos mais arriscados ou das mercadorias - a educação financeira é crucial. Porquê? Porque ajuda a compreender o mercado, a controlar o processo de investimento e a estar a par de tudo.

Investir já não é um privilégio reservado aos profissionais de Wall Street ou aos ricos. 

No mundo atual, qualquer pessoa com um smartphone e uma ligação à Internet pode dar os primeiros passos no sentido do crescimento financeiro. No entanto, apesar da acessibilidade das plataformas de investimento modernas, muitas pessoas hesitam em começar - muitas vezes por falta de conhecimentos, medo do risco ou simplesmente por não saberem por onde começar.

Compreender os fundamentos do investimento é o primeiro passo para a independência financeira. Quer pretenda construir riqueza a longo prazo, garantir a sua reforma ou gerar rendimentos passivos, ter uma sólida compreensão dos princípios financeiros pode fazer toda a diferença. Mas por onde é que um principiante deve começar? Como é que se escolhem os investimentos certos? E, mais importante ainda, como pode fazer crescer a sua carteira sem cair em armadilhas comuns?

Neste guia, vamos explicar o essencial da educação financeira, ajudando-o a navegar no mundo das ações, obrigações, ETFs e outros veículos de investimento com confiança. Sem conceitos complicados, apenas conselhos claros e acionáveis para iniciar o seu  investimento inteligente.

Principais conclusões

  • Educação financeira - a base de um investimento bem-sucedido. Antes de saltar para os mercados, compreender os conceitos financeiros básicos - como risco, diversificação e composição - pode fazer toda a diferença.
  • Investir é para todos, não apenas para os ricos. Não precisa de uma fortuna para começar. Com apenas 50$, pode começar a sua jornada de investimento por meio de ETFs, ações ou robo-consultores. A chave é a consistência, não um grande saldo inicial.
  • O tempo no mercado. Ninguém pode prever com certeza os movimentos do mercado. Manter-se investido a longo prazo é uma estratégia comprovada para construir riqueza, mesmo em períodos de recessão.
  • A diversificação reduz o risco. Uma carteira bem equilibrada distribui os investimentos por diferentes classes de ativos, protegendo-o de oscilações súbitas do mercado e ajudando a suavizar os retornos ao longo do tempo.
  • As emoções são o pior inimigo de um investidor. O medo e a ganância conduzem frequentemente a erros dispendiosos. Manter um plano e tomar decisões com base na lógica e não na emoção é essencial para o sucesso a longo prazo.
  • Quanto mais cedo começar, melhor. Graças aos juros compostos, mesmo os pequenos investimentos efetuados hoje podem crescer exponencialmente ao longo de décadas. A melhor altura para começar foi ontem - a segunda melhor altura é agora.
  • Investir é uma viagem, não um destino. A aprendizagem nunca pára. Os mercados evoluem, surgem novas oportunidades e a educação financeira continua a ser a chave para tomar decisões inteligentes e garantir o seu futuro financeiro.

O que é a Educação Financeira?

A educação financeira é a chave para tomar decisões informadas sobre o seu dinheiro, investimentos e riqueza a longo prazo. Vai para além de simplesmente saber como poupar - trata-se de compreender como funciona o dinheiro, como o fazer crescer e como o proteger dos riscos.

Na sua essência, a educação financeira capacita as pessoas a gerir as suas finanças de forma eficaz, quer se trate de orçamentar, investir ou planear o futuro. 

Abrange tópicos essenciais como juros compostos, inflação, diversificação de ativos e gestão de riscos, ajudando-o a navegar no mundo financeiro com confiança.

Sem literacia financeira, muitas pessoas caem em armadilhas comuns - gastar demais, acumular dívidas com juros elevados ou perder oportunidades de investimento que poderiam ter garantido o seu futuro. Mas com os conhecimentos certos, é possível fazer escolhas mais inteligentes, construir riqueza e alcançar a liberdade financeira.

Aprendendo os princípios básicos e aplicando-os de forma consistente, qualquer pessoa pode assumir o controlo do seu futuro financeiro e começar a investir sabiamente.

É bom saber

Uma única lâmpada destaca-se no centro de uma fila de lâmpadas idênticas, indicando uma ideia ou uma solução para resolver problemas
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O conceito de "Educação Financeira" surgiu em 2003, quando a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) introduziu o "Projeto de Educação Financeira", destinado a melhorar a literacia financeira dos seus países membros.

A iniciativa levou à publicação do primeiro estudo internacional sobre educação financeira em 2005. Desde então, a literacia financeira tornou-se um foco de preocupação para muitos governos, particularmente após a crise financeira de 2008, que expôs lacunas generalizadas de conhecimentos financeiros.  Em resposta, vários países desenvolveram estratégias nacionais de educação financeira.

A importância da educação financeira

O dinheiro e a economia desempenham um papel fundamental na nossa vida quotidiana. Quer se trate de gerir as finanças pessoais, explorar oportunidades de investimento ou selecionar produtos financeiros e serviços bancários, ter uma base sólida de conhecimentos económicos é essencial para tomar decisões informadas. No entanto, apesar da sua enorme importância, a educação financeira continua a ser uma lacuna importante para grande parte da população.

  • O mais recente Eurobarómetro realizado pela Comissão Europeia em 2023 revelou estatísticas preocupantes: apenas 18% das pessoas em toda a União Europeia possuíam um elevado nível de conhecimentos financeiros, enquanto 64% tinham um nível moderado e 18% demonstravam uma baixa literacia financeira.
  • Esta falta de conhecimentos não afeta todos os grupos demográficos da mesma forma. De acordo com o estudo, as mulheres, os jovens e os indivíduos com níveis de educação e rendimentos mais baixos são os que apresentam um conhecimento financeiro mais fraco. Este facto realça a necessidade urgente de iniciativas educativas direcionadas para estes grupos.
  • Além disso, os níveis de literacia financeira variam significativamente entre os países da UE, com os Países Baixos, a Suécia, a Dinamarca e a Eslovénia a ocuparem as posições mais elevadas. Em Espanha, os níveis de educação financeira estão abaixo da média da UE, com 27% dos espanhóis a terem um baixo nível de literacia financeira e apenas um em cada cinco a demonstrar fortes conhecimentos financeiros.

A Comissão Europeia não é a única instituição que se preocupa com a iliteracia financeira. Os relatórios PISA da OCDE e os inquéritos realizados pelo Banco de Espanha também destacaram estas deficiências. Na XTB, reconhecemos a importância da educação financeira e estamos empenhados em apoiar os nossos utilizadores, fornecendo recursos de aprendizagem valiosos.

Porque é que a educação financeira é importante?

A educação financeira vai além da compreensão de termos e conceitos económicos. De acordo com o Banco de Espanha, engloba conhecimentos, comportamentos e atitudes que ajudam os indivíduos a tomar decisões financeiras informadas e a adotar hábitos financeiros saudáveis.

Embora a literacia financeira seja crucial para gerir o dinheiro de forma eficaz, a sua importância vai muito além das finanças pessoais. Uma educação financeira sólida pode ajudar os indivíduos a:

  • Compreender as políticas monetárias nacionais e internacionais
  • Proteger-se de fraudes e burlas
  • Melhorar a sua relação com bancos e instituições financeiras
  • Tomar decisões informadas sobre produtos financeiros, seus benefícios e riscos
  • Gerir eficazmente as despesas e os rendimentos para criar um orçamento familiar sustentável
  • Desenvolver estratégias de investimento alinhadas com a sua tolerância ao risco e objetivos financeiros

Para os empresários, a educação financeira é particularmente importante, pois ajuda-os a lançar empresas, interpretar resultados financeiros e desenvolver estratégias de crescimento.

Como é que a educação financeira ajuda na vida quotidiana?

A educação financeira não é apenas uma questão de investimento - é uma habilidade para toda a vida que molda todas as decisões financeiras que toma. Desde a gestão das despesas diárias até ao planeamento da reforma, uma sólida compreensão do dinheiro permite-lhe fazer escolhas mais inteligentes, evitar armadilhas de dívidas e construir uma riqueza duradoura.

  • Melhores orçamentos - Saber controlar os seus rendimentos e despesas ajuda-o a controlar as suas finanças, a evitar gastos excessivos e a criar poupanças sem esforço.
  • Investir de forma mais inteligente - Em vez de adivinhar onde colocar o seu dinheiro, a educação financeira ajuda-o a compreender as diferentes classes de ativos, a gerir o risco e a tomar decisões de investimento informadas.
  • Evitar erros dispendiosos - Taxas ocultas, empréstimos com juros altos e compras por impulso podem drenar seu património. A literacia financeira ensina-o a detetar maus negócios e a proteger o seu dinheiro arduamente ganho.
  • Planear o futuro - Quer se trate de comprar uma casa, poupar para a reforma ou preparar-se para despesas inesperadas, a educação financeira dá-lhe as ferramentas para construir um futuro financeiro seguro.
  • Menos stress, mais confiança - Os problemas financeiros são uma das principais causas de stress. Quando se sabe como gerir e fazer crescer as suas finanças, ganha-se paz de espírito e maior independência financeira.

A educação financeira aplica-se a duas áreas principais: poupança e investimento. Ambos são importantes, mas a poupança é ainda mais importante porque sem poupar sabiamente, toda a gente teria problemas em investir. Não só devido à falta de dinheiro, mas também por razões psicológicas. Lembre-se, nunca invista mais do que pode pagar. 

Poupança

Uma base financeira sólida requer a compreensão dos rendimentos e despesas e da forma como estes afetam a estabilidade económica pessoal. A manutenção de um fluxo de caixa positivo - ganhar mais do que se gasta - é essencial para a segurança financeira. Sem uma gestão financeira adequada, as pessoas correm o risco de cair em ciclos de endividamento que ameaçam a sua qualidade de vida.

A literacia financeira ajuda as pessoas a compreender conceitos-chave como despesas fixas e variáveis, bem como as diferenças entre produtos financeiros como contas poupança, contas de alto rendimento e taxas de juro de empréstimos, hipotecas e cartões de crédito. Esse conhecimento permite aos consumidores evitar produtos financeiros desfavoráveis, reconhecer fraudes e tomar decisões financeiras mais inteligentes.

Além disso, a educação financeira ajuda a criar orçamentos realistas que se alinham com as necessidades individuais, ajudando a construir fundos de emergência e poupanças para a reforma.

Investir

No mundo dos investimentos, a literacia financeira desempenha um papel crucial na definição de estratégias de mercado eficazes. A compreensão dos diferentes instrumentos de investimento, riscos e oportunidades é vital para a construção de uma carteira de investimentos diversificada. Os principais conceitos de investimento incluem:

  • Rendimento fixo vs. ações
  • Diferenças entre ações, ETFs e obrigações
  • O impacto da inflação e da política monetária nos investimentos

Uma base financeira sólida permite aos investidores explorar novos mercados e índices, alargando as suas oportunidades de investimento.

Educação financeira: As dicas mais importantes

Dominar as finanças não se trata de memorizar fórmulas complexas - trata-se de desenvolver a mentalidade e os hábitos corretos para gerir, aumentar e proteger o seu património. Quer esteja apenas a começar ou a procurar aperfeiçoar as suas competências financeiras, estas dicas essenciais irão ajudá-lo a construir uma base sólida para um investimento inteligente.

  • Comece com o básico - Antes de mergulhar em ações, ETFs ou imóveis, entenda os principais princípios financeiros, como orçamento, economia, gestão de dívidas e juros compostos. Uma base sólida tornará o investimento muito mais fácil.
  • Aprenda a gerir o risco - Investir acarreta sempre riscos, mas os investidores inteligentes sabem como equilibrar recompensa e proteção. Diversifique a sua carteira, compreenda as classes de ativos e nunca invista dinheiro que não possa perder.
  • Pense a longo prazo - Os melhores investidores não perseguem lucros rápidos. Os investimentos a longo prazo criam uma verdadeira riqueza, graças à capitalização e ao crescimento do mercado ao longo do tempo. A paciência é uma das suas maiores ferramentas financeiras.
  • Mantenha-se curioso e continue a aprender - O mundo financeiro evolui constantemente. Crie o hábito de ler livros, seguir as tendências do mercado e manter-se atualizado sobre novas estratégias de investimento. Quanto mais souber, melhores decisões tomará.
  • Controle as suas emoções - O medo e a ganância são os piores inimigos de um investidor. Evite decisões impulsivas, mantenha-se fiel ao seu plano e nunca deixe que as oscilações do mercado a curto prazo ditem a sua estratégia.
  • Tome uma atitude - não planeie apenas - Conhecimento sem ação não fará seu patrimônio crescer. Estabeleça objetivos financeiros claros, comece com pouco e mantenha-se consistente. Mesmo pequenos investimentos hoje podem levar à segurança financeira no futuro.

A Regra de Ouro

Se existe uma verdadeira porta de entrada para a liberdade financeira, ela é a educação financeira. Quanto mais cedo começar a aprender e a aplicar estes princípios, mais cedo ganhará controlo sobre o seu futuro financeiro. Lembre-se, mesmo a maior fortuna pode ser perdida devido a más decisões financeiras, enquanto a riqueza pode ser construída através de escolhas inteligentes e estratégicas. A regra de ouro? Ganhe sempre mais do que gasta!

Na XTB, estamos empenhados em capacitar os nossos utilizadores com o conhecimento necessário para tomar decisões de investimento informadas. A XTB permite isso através da plataforma de Educação e Notícias de Mercado no site; também patrocinando painéis financeiros e vários cursos de investimento detalhados online. Junte-se à XTB hoje e comece sua jornada de educação financeira!

Factos interessantes

Investir pode parecer um conceito moderno impulsionado pelos mercados de ações  e pelas plataformas de negociação digital, mas as suas raízes estão profundamente enraizadas na história. Quer esteja apenas a começar ou a procurar aperfeiçoar as suas competências, compreender alguns aspectos fascinantes do investimento pode ajudar a criar confiança e motivação. Aqui estão alguns factos interessantes que realçam o poder do investimento e da educação financeira.

1. A primeira bolsa de valores data de há mais de 400 anos

A primeira bolsa de valores oficial do mundo foi criada em 1602 pela Companhia Holandesa das Índias Orientais em Amesterdão. Os investidores podiam comprar ações da empresa e receber dividendos dos seus lucros comerciais. Esta forma inicial de investimento preparou o caminho para os mercados financeiros modernos.

2. Warren Buffett comprou sua primeira ação aos 11 anos de idade

Um dos investidores mais lendários de todos os tempos, Warren Buffett, fez seu primeiro investimento quando tinha apenas 11 anos de idade. Comprou três ações da Cities Service Preferred a 38 dólares por ação. Esta experiência inicial ajudou a moldar a sua filosofia de investimento a longo prazo para toda a vida.

3. Os juros compostos são chamados de "oitava maravilha do mundo"

Albert Einstein referiu-se aos juros compostos como a oitava maravilha do mundo devido ao seu potencial de crescimento exponencial. O princípio do reinvestimento dos ganhos permite que os investimentos se tornem uma bola de neve ao longo do tempo - o que significa que quanto mais cedo começar, maiores serão os ganhos a longo prazo.

4. O mercado de ações é impulsionado pela emoção tanto quanto pelos dados

Embora o investimento seja muitas vezes visto como um jogo de números, as flutuações do mercado são fortemente influenciadas pela psicologia humana. O medo e a ganância impulsionam os movimentos de preços, levando muitas vezes a decisões irracionais. Compreender as finanças comportamentais é tão importante como conhecer os rácios financeiros.

5. A maioria dos milionários são investidores que se fizeram a si próprios

Um mito comum é que os indivíduos ricos herdam o seu dinheiro, mas os estudos mostram que quase 80% dos milionários são fabricados por si próprios, em grande parte devido a investimentos inteligentes e disciplina financeira. O segredo? Investimento consistente, paciência e evitar a inflação do estilo de vida.

6. O primeiro fundo mútuo foi criado em 1774

Antes dos ETFs e dos fundos de índice, o primeiro fundo mútuo foi introduzido pelo comerciante holandês Abraham van Ketwich em 1774. A ideia era simples - juntar dinheiro de vários investidores para distribuir o risco, um princípio que continua a ser a pedra angular do investimento atual.

7. O mercado de ações sobreviveu a guerras, colapsos e pandemias

Apesar de inúmeras crises globais - guerras mundiais, a Grande Depressão, o crash financeiro de 2008 e até mesmo a COVID-19 - o mercado de ações sempre se recuperou e cresceu no longo prazo. Esta resiliência sublinha a razão pela qual o investimento a longo prazo supera as vendas em pânico a curto prazo.

8. A inflação corrói as suas poupanças

Muitas pessoas evitam investir porque têm medo de perder dinheiro. No entanto, manter dinheiro numa conta poupança pode ser mais arriscado a longo prazo. Porquê? A inflação reduz o poder de compra ao longo do tempo, tornando o investimento uma das melhores formas de preservar e aumentar o património.

9. O timing do mercado quase nunca funciona

Tentar prever a melhor altura para comprar ou vender ações é quase impossível, mesmo para os especialistas. Os dados históricos mostram que permanecer investido a longo prazo é muito mais eficaz do que tentar cronometrar o mercado. Perder apenas os 10 melhores dias do mercado ao longo de uma década pode reduzir significativamente os retornos.

10. A educação financeira pode aumentar a sua riqueza ao longo do tempo

Estudos demonstraram que indivíduos com maior alfabetização financeira tendem a poupar mais, investir com sabedoria e acumular maior riqueza ao longo da vida. O simples facto de compreender como funciona o dinheiro, como investir e como gerir o risco pode ser a diferença entre a segurança financeira e as dificuldades financeiras ao longo da vida.

Os 10 livros mais importantes para a educação financeira

Um livro aberto sobre um fundo azul, mostrando as suas páginas e convidando os leitores a explorar o seu conteúdo
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Quer esteja apenas a começar a sua jornada de investimento ou a procurar aperfeiçoar a sua inteligência financeira, o livro certo pode ser um divisor de águas. Abaixo está uma lista escolhida a dedo de 10 livros de leitura obrigatória que oferecem sabedoria prática, estratégias atemporais e mudanças de mentalidade essenciais para dominar as finanças pessoais e os investimentos.

1. Pai Rico, Pai Pobre - Robert T. Kiyosaki

Uma leitura lendária que compara duas mentalidades em relação ao dinheiro: uma centrada na segurança, a outra na oportunidade. Ensina os princípios básicos da independência financeira e o valor de fazer o dinheiro trabalhar para si.

2. O Investidor Inteligente - Benjamin Graham

A Bíblia do investimento em valor. Graham ensina como investir com disciplina e evitar decisões emocionais - ideal para investidores de longo prazo que querem pensar como Warren Buffett.

3. O seu dinheiro ou a sua vida - Vicki Robin & Joe Dominguez

Mais do que um livro de finanças pessoais - é um guia para transformar a sua relação com o dinheiro. Ajuda os leitores a controlar cada dólar e a alinhar as despesas com o objetivo de vida.

4. O Milionário da Porta ao Lado - Thomas J. Stanley & William D. Danko

Baseado em dados reais, este livro quebra o mito de que os milionários vivem de forma luxuosa. A maioria é prudente, disciplinada e estratégica. Um olhar brilhante sobre os hábitos que constroem riqueza ao longo do tempo.

5. Pense e Enriqueça - Napoleon Hill

Um clássico que mistura desenvolvimento pessoal com ambição financeira. Hill entrevistou pessoas de sucesso da sua época para descobrir os traços mentais e os hábitos que conduzem à riqueza.

6. A Psicologia do Dinheiro - Morgan Housel

Um favorito moderno. Housel explora a forma como o comportamento, e não o conhecimento, é a chave para o sucesso financeiro. Repleto de histórias do mundo real e de ideias que desafiam o pensamento tradicional.

7. Vou Ensinar-te a Ser Rico - Ramit Sethi

Direto, prático e até engraçado. Sethi apresenta um plano de seis semanas para automatizar as suas finanças, poupar de forma inteligente, investir sabiamente e continuar a desfrutar da vida.

8. Um passeio aleatório por Wall Street - Burton G. Malkiel

Perfeito para compreender o mercado de ações de um ponto de vista prático e académico. Defende o investimento passivo e explica por que razão é quase impossível vencer o mercado de forma consistente.

9. O pequeno livro do investimento de senso comum- John C. Bogle

Escrito pelo fundador da Vanguard, este livro defende fortemente os fundos de índice e o investimento a longo prazo. É um guia simples e sem complicações para construir uma riqueza duradoura.

10. Inabalável - Tony Robbins

Baseado em entrevistas com os maiores investidores do mundo, este livro oferece estratégias para manter a calma durante a volatilidade do mercado e para se manter fiel aos planos de construção de riqueza a longo prazo.

Cada livro apresenta uma perspetiva diferente, desde a gestão prática do dinheiro até aos conhecimentos comportamentais e à estratégia de investimento. Estes livros podem ser importantes. Escolha um, mergulhe nele e comece a sua viagem em direção à confiança e independência financeira. Outros autores conhecidos são Howard Marks, Ray Dalio, Peter Lynch e Aswath Damodoran.

Uma educação financeira adequada é a coisa mais importante, moldando a mentalidade e o futuro financeiro.

Resumo

Investir pode parecer complexo no início, mas como qualquer nova habilidade, torna-se mais fácil com conhecimento e prática. A chave para o sucesso não é fazer apostas rápidas e de alto risco - é construir uma base sólida, desenvolver uma estratégia e manter-se disciplinado ao longo do tempo.

Ao compreender os mercados financeiros, definir objetivos de investimento claros e escolher os ativos certos com base na sua tolerância ao risco, pode começar a aumentar a sua riqueza de uma forma estruturada e sustentável. Quer comece com ações, ETFs, obrigações ou bens imobiliários, o passo mais importante é começar.

A educação financeira é uma viagem contínua. Os mercados evoluem, surgem novas oportunidades e as condições económicas mudam - mas com uma aprendizagem contínua e uma mentalidade de investimento sólida, pode navegar com confiança no mundo financeiro. Quanto mais cedo começar, mais tempo os seus investimentos têm para crescer. Por isso, dê o primeiro passo hoje e comece a moldar o seu futuro financeiro!

 Uma imagem repetitiva que apresenta a palavra "FAQ", realçando as perguntas frequentes
 

Se está a começar a investir, é provável que tenha muitas perguntas. Abaixo, respondemos a algumas das perguntas mais comuns para o ajudar a dar os primeiros passos em direção ao sucesso financeiro.

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FAQ

Não precisa de uma fortuna para começar a investir. Muitas corretoras permitem-lhe começar com apenas $10 ou $50. A chave é a consistência - pequenas contribuições regulares podem acumular-se ao longo do tempo, levando a um crescimento significativo.

Os principiantes começam frequentemente com fundos de índices, ETFs e ações blue-chip porque oferecem diversificação e menor risco do que escolher ações individuais. Os consultores robóticos e os fundos mútuos também são ótimas opções para quem prefere uma abordagem não interventiva.

 

A sua tolerância ao risco depende de fatores como os seus objetivos de investimento, a sua situação financeira e o seu grau de conforto face às flutuações do mercado. Se as perdas a curto prazo o deixam nervoso, pode preferir ativos conservadores como as obrigações. Se estiver disposto a correr mais riscos para obter rendimentos potencialmente mais elevados, as ações ou os ETF podem ser mais adequados.

 

Depende do tipo de dívida. A dívida com juros altos (como cartões de crédito) geralmente deve ser paga primeiro, pois o seu custo geralmente supera os retornos do investimento. No entanto, a dívida com juros baixos (como uma hipoteca ou empréstimos estudantis) pode ser gerida juntamente com o investimento, especialmente para objetivos a longo prazo.

 

  • As ações representam a propriedade de uma empresa. O seu valor flutua e oferecem um potencial de rendimento mais elevado, mas implicam um maior risco.
  • As obrigações são empréstimos concedidos a empresas ou governos. Proporcionam pagamentos de juros fixos e são geralmente mais estáveis do que as ações, mas oferecem rendimentos mais baixos.

A diversificação reduz o risco, distribuindo os seus investimentos por diferentes tipos de ativos (ações, obrigações, imóveis, etc.). Desta forma, se um investimento tiver um desempenho inferior, outros podem compensar as perdas, criando uma carteira mais estável.

A média do custo do dólar é uma estratégia de investimento em que investe um montante fixo em intervalos regulares, independentemente das condições do mercado. Esta estratégia ajuda a suavizar as flutuações de preços, reduzindo o impacto da volatilidade do mercado. Esta abordagem é particularmente útil para os investidores a longo prazo.

 

Alguns dos erros mais frequentes incluem:

  • Tentar temporizar o mercado em vez de se concentrar no crescimento a longo prazo.
  • Investir sem a devida investigação ou educação financeira.
  • Vender em pânico durante as quedas do mercado.
  • Não diversificar, o que aumenta a exposição ao risco.
  • Ignorar as taxas de investimento, que podem corroer os lucros ao longo do tempo.

A melhor altura para começar a investir foi ontem. A segunda melhor altura é hoje. Quanto mais cedo começar, mais tempo os seus investimentos têm para se compor e crescer. Mesmo pequenos montantes investidos de forma consistente podem fazer uma grande diferença ao longo do tempo.

 

Muitos iniciantes começam por conta própria usando corretoras on-line e recursos educacionais. No entanto, se não tiver certeza sobre como gerenciar os  seus investimentos, um consultor financeiro pode fornecer estratégias personalizadas com base nos seus objetivos. Certifique-se apenas de que escolhe um consultor confiável e isento de taxas que atue para o seu interesse.

 

Este material é uma comunicação de marketing na aceção do artigo 24.º, n.º 3, da Diretiva 2014/65 / UE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de maio de 2014, sobre os mercados de instrumentos financeiros e que altera a Diretiva 2002/92 / CE e Diretiva 2011/61/ UE (MiFID II). A comunicação de marketing não é uma recomendação de investimento ou informação que recomenda ou sugere uma estratégia de investimento na aceção do Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho de 16 de abril de 2014 sobre o abuso de mercado (regulamentação do abuso de mercado) e revogação da Diretiva 2003/6 / CE do Parlamento Europeu e do Conselho e das Diretivas da Comissão 2003/124 / CE, 2003/125 / CE e 2004/72 / CE e do Regulamento Delegado da Comissão (UE ) 2016/958 de 9 de março de 2016 que completa o Regulamento (UE) n.º 596/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho no que diz respeito às normas técnicas regulamentares para as disposições técnicas para a apresentação objetiva de recomendações de investimento, ou outras informações, recomendação ou sugestão de uma estratégia de investimento e para a divulgação de interesses particulares ou indicações de conflitos de interesse ou qualquer outro conselho, incluindo na área de consultoria de investimento, nos termos do Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro. A comunicação de marketing é elaborada com a máxima diligência, objetividade, apresenta os factos do conhecimento do autor na data da preparação e é desprovida de quaisquer elementos de avaliação. A comunicação de marketing é elaborada sem considerar as necessidades do cliente, a sua situação financeira individual e não apresenta qualquer estratégia de investimento de forma alguma. A comunicação de marketing não constitui uma oferta ou oferta de venda, subscrição, convite de compra, publicidade ou promoção de qualquer instrumento financeiro. A XTB, S.A. - Sucursal em Portugal não se responsabiliza por quaisquer ações ou omissões do cliente, em particular pela aquisição ou alienação de instrumentos financeiros. A XTB não aceitará a responsabilidade por qualquer perda ou dano, incluindo, sem limitação, qualquer perda que possa surgir direta ou indiretamente realizada com base nas informações contidas na presente comunicação comercial. Caso o comunicado de marketing contenha informações sobre quaisquer resultados relativos aos instrumentos financeiros nela indicados, estes não constituem qualquer garantia ou previsão de resultados futuros. O desempenho passado não é necessariamente indicativo de resultados futuros, e qualquer pessoa que atue com base nesta informação fá-lo inteiramente por sua conta e risco.

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