O economista chefe da OCDE Laurence Boone a possível postura da China em relação à situação da Evergrande. Na sua opinião, as autoridades chinesas têm a capacidade de manter a crise da dívida da empresa sob controlo e as consequências mais vastas devem ser limitadas. Boone salienta que, se a gigante chinesa do setor imobiliário apresentar, de facto, um pedido de falência, o impacto nos mercados será limitado a apenas algumas empresas específicas.
Neste momento, a probabilidade de qualquer apoio concreto do governo chinês à Evergrande é bastante baixa. A China quer recuperar o controlo de outros setores da economia, pelo que o sacrifício do segundo maior grupo privado e uma ligeira turbulência do mercado parecem ser um pequeno preço a pagar. É claro que o cenário negro envolveria uma crise de liquidez, mas a China parece ter formas de reduzir esse risco.
Durante a sessão de ontem, o VIX (VOLX.US) ultrapassou a marca dos 25 pontos, no entanto os compradores não conseguiram manter o controlo do preço e o índice recuou. Por outro lado, se o Evergrande entrar em insolvência, o movimento de alta no índice de volatilidade do S&P 500 poderá estender-se novamente e ameaçar o desempenho dos índices norte-americanos. Fonte: xStation5
