Os investidores dos EUA negociam com maior prudência, numa altura em que crescem as expectativas quanto à frente comercial sino-americana. As bolsas americanas fecharam a sessão de ontem ligeiramente em baixa, com NASDAQ e Dow Jones a cair 0,4% e o SP500 a perder 0,3%. Se os dois países conseguirem chegar atempadamente a um acordo de Fase 1, isto é, antes do dia 15 de dezembro, em princípio, as tarifas programadas para entrar em vigor nesse dia seriam canceladas. Nesse cenário, é provável as bolsas a nível mundial reajam positivamente.
Porém, para já, os índices europeus abrem a sessão de hoje contagiados pelo sentimento de cautela. Um comentário do Minístro chinês das relações exteriores veio piorar esse sentimento, levando os índices a cairem acentuadamente no início da manhã.
Esse sentimento poderá melhorar um pouco (ou agravar-se) se as publicações de dados económicos agendadas hoje derem sinais positivos aos investidores europeus. Serão publicados o PIB do Reino Unido, a produção industrial em França, Itália, RU e Grécia, e o índice ZEW na Alemanha.
A Fed inicia hoje uma reunião de dois dias. Segundo os comentários do presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, é improvável um corte nas taxas de juros. Um cenário diferente surpreenderia os investidores.
A Argentina volta a ter um presidente peronista, Alberto Fernández. O peronismo tem características socialistas e elementos fascistas, pelo que o intervencionismo estatal poderá agravar-se no país.
Em Portugal
Tal como as bolsas europeias em geral, o PSI-20 inicia a sessão ligeiramente no vermelho. Em destaque nas quedas, a Galp tem estado a reagir negativamente ao anúncio dos cortes da reunião da OPEP.