No dia de hoje a libra destaca-se ao tocar em mínimos de 2017, face ao dólar.
Hoje o parlamento do Reino Unido vai debater a possibilidade de um novo adiamento do Brexit, se o primeiro-ministro Boris Johnson, não chegar a um acordo.
Nesta instabilidade, a libra face ao dólar tocam no suporte criado pelos mínimos de janeiro de 2017, pressupondo a possibilidade de criar um duplo fundo, a nível técnico.
Johnson tornou claro, que se o parlamento o desafiar vai entrar em eleições antecipadas, a 14 de outubro, podendo levar o par cambial GBPUSD a fazer um novo mínimo.
Hoje serão divulgados os dados do PMI dos EUA, dados macroeconómicos de alto impacto, o que sugere volatilidade nos mercados aquando a sua divulgação, às 15h.
Portugal
- Em Portugal, a Pharol continua a dominar as perdas no PSI20, acompanhando a desvalorização da brasileira OI, uma vez que tem uma participação de 5% na empresa de telecomunicações brasileira e fica dependente da sua evolução.
- A Jerónimo Martins, quebrou ontem em alta, a forte resistência dos 15 Eur mostrando agora potêncial para continuar a sua escalada. No entanto, o investidor deve estar atento às notícias do efeito dos novos impostos sobre o setor do retalho na Polónia.
- O BCP negoceia na 'linha de água', depois de uma queda vertiginosa que começou em julho, altura em que cotava nos 0.28 Eur. O BCP testa agora mínimos de setembro de 2017, entre os 0.18/0.19 Eur.
A reunião do BCE, a 13 de setembro, poderá determinar a evolução do banco português e dos europeus. Tenta-se perceber se o BCE vai avançar com mais medidas de estímulo, se vai baixar as taxas de juro para taxas negativas pela primeira vez na história europeia, ferindo a rentabilidade bancária e colocando em cheque a cotação do BCP e com que medidas de quantitative easing poderá avançar, para estímular a economia europeia.