As bolsas abrem em alta com a possibilidade de um acordo iminente entre os EUA e a China.
A Casa Branca 'diz' que as conversações estão a correr provavelmente melhor do que o esperado e as notícias dizem mesmo que há a possibilidade de chegarem a um acordo quanto aos câmbios. Para além de estarmos em plena guerra comercial, tema que tem trazido muita volatilidade aos mercados, esta guerra começou a extrapolar para uma guerra cambial, com Donald Trump a acusar a China de manipulação cambial. Os investidores vêem assim uma ´luz ao fundo do túnel´quanto a um entendimento que pode deixar para trás as preocupações com o abrandamento do crescimento global.
O dólar index vê a sua maior queda em cinco semanas, mostrando que os investidores deixaram a moeda 'porto de abrigo' para entrarem em ativos de risco.
A libra viu o maior disparo a ocorrer desde março, com o Primeiro Ministro Leo Varadkar a dizer que poderão chegar a um acordo Brexit antes de outubro.
O petróleo reage em alta com o otimisto em relação a um acordo entre os EUA e a China, colocando o abrandamento do crescimento 'de lado' e assim a possibilidade de aumento do consumo de petróleo com um maior dinamismo comercial. Mas a notícia que explodiu um tanque de petróleo no Mar Vermelho, também ajuda a recuperar o preço do petróleo, com preocupações do lado da oferta.
Em Portugal, o PSI20 segue a valorizar a mostrar apetite pelo risco e seguindo a tendência europeia.
