As bolsas negoceiam com variações contidas.
O mercado americano ontem interrompeu uma série de seis dias de ganhos, com o presidente Donald Trump a mostrar que continua impenhado em que a China aceite a maior parte dos pontos do seu plano comercial e ao dizer que há muitas moedas sub-valorizadas face ao dólar, como o euro.
Apesar destes revés na negociação dos acordos comerciais, os investidores acabam por dar mais importância à política monetária interna. Históricamente sempre que os EUA mostram intensão em dinamizar a economia, seja através da diminuição das taxas de juro, seja através de diminuição de carga fiscal ou compra de ativos, as bolsas disparam em alta.
Neste momento, a FED mostra abertura em avançar com cortes nas taxas de juro. Foi a expectativa de corte das taxas que fez as bolsas dispararem em alta, nos últimos dias. Hoje é divulgada a inflação medida pelo índice de preços ao consumidor. A baixa inflação tem sido a causa apontada para a FED poder avançar com cortes nas taxas de juro. Se o IPC sair abaixo do esperado, as bolsas poderão voltar a reagir em alta com a probabilidade a aumentar de a FED cortar as taxas de juro.
O corte das taxas de juro torna o dinheiro 'mais barato' e mais disponível para investimentos nos negócios e em bolsa.
Em Portugal, a JP Morgan reforça a sua posição na Jerónimo Martins. A JM encontra resistência nos 14.60 EUR, último máximo relativo, atingido em abril quando a Polónia viu viabilizada a possibilidade de aumentar impostos no sector do retalho, levando a cotação da JM a reagir em baixa. Este reforço de posição da JP Morgan alerta os investidores para poderem seguir a estratégia desta grande casa de investimento e poderemos ver a cotação a quebrar em alta esta resistência.