Por Carla Maia Santos
Team Leader & Senior Account Manager
As bolsas abrandam o crescimento, depois de o S&P500 ter feito novo máximo histórico na semana passada e ter valorizado mais de 7%. A contribuir para este crescimento esteve, principalmente, o discurso do presidente da FED e do BCE no sentido de aumentarem as medidas facilitistas.
O mercado espera que haja já um corte de 25 pb nas taxas de juro, na próxima reunião da FOMC. Mas os investidores aguardam hoje as declarações de Jerome Powell para tentarem perceber se o presidente continua com um discurso facilitador de novas medidas dovish. Também Bullard, membro da FOMC, irá discursar hoje podendo trazer volatilidade aos mercados.
Desde a última reunião da FED que as bolsas tomaram assim uma tendência positiva, o dólar, medido pelo dólar index desvaloriza face a um cabaz de moedas e o ouro reage positivamente, tocando em máximos de seis anos.
A reunião do G20 que começa a 28/29 de junho, continua a ser o grande evento da semana, onde os presidentes dos EUA e da China se encontrarão. A guerra comercial entre estes dois países tem sido a grande causa apontada para o abrandamento global. Conversações positivas animarão os investidores.
O petróleo segue a negociar sem grande volatilidade, mesmo depois dos EUA avançarem com novas sanções ao Irão, um dos grandes produtores mundiais de petróleo.
Em Portugal, a Ramada é a empresa que mais desvaloriza, pois entrou em ex-dividendo, altura em que quem comprar ações já não tem direito aos dividendos. Os CTT também seguem a desvalorizar, com notícias de que t|em que refazer as suas contas e separar os resultados do serviço postal público e do banco. Têm que refazer também as contas de 2017. Os investidores sentem-se inseguros quanto às contas já apresentadas pelos CTT ficando de 'pé atrás'.
