Acções da BHP Billiton estabilizam após resultados mistos do segundo trimestre 📊

10:07 22 de agosto de 2023

A maior empresa mineira do mundo, a BHP Billiton (BHP.UK), divulgou os resultados referentes ao segundo trimestre. O lucro líquido caiu acentuadamente em relação ao ano anterior, devido ao enfraquecimento da economia e da indústria da China a refletir-se numa redução da procura de ferro e de outras matérias-primas.

Receitas: 53,82 mil milhões de dólares contra 54,43 mil milhões de dólares previstos, menos 17% face ao ano anterior (Bloomberg)

Lucro líquido: 12,92 mil milhões de dólares contra 13,82 mil milhões de dólares previstos, menos 58% em relação ao ano anterior (Bloobmerg) 

Dívida líquida: 11,2 mil milhões de dólares contra 9,32 mil milhões de dólares previstos

Fluxo de caixa livre (FCF): 77 mil milhões de dólares (menos 77% em relação ao ano anterior)

Despesas de investimento e exploração: 7,08 mil milhões de dólares (aumento de 16% face ao ano anterior, planeado para aumentar para 10 mil milhões de dólares em 2024)

  • A produção de minério de ferro aumentou 1% em relação ao ano anterior, mas o lucro do minério de ferro caiu 23% em relação ao ano anterior. Os lucros do carvão caíram vertiginosamente, 47% em relação ao ano anterior, o cobre registou um declínio de 22% em relação ao ano anterior, com um declínio recorde de 61% em relação ao ano anterior nos lucros do níquel. A empresa apontou para uma inflação de custos de cerca de 10% por ano, mas estima um crescimento de custos inferior, de 4% por ano, no próximo ano fiscal.
  • Os investidores estão lentamente a começar a ver que os dividendos recorde dos últimos 2 anos se tornarão uma coisa do passado, à medida que a economia arrefece e as margens das matérias-primas diminuem. O dividendo fixado pela empresa foi de 0,80$, em comparação com 1,75$ no ano anterior, e ficou ligeiramente abaixo das previsões.  
  • A empresa estima que a Índia e a China irão beneficiar e estabilizar o seu negócio a longo prazo - a empresa sublinhou que a procura de matérias-primas em ambos os países ainda é bastante elevada, apesar do abrandamento económico. No entanto, de momento, a escassez de mão de obra e a inflação estão a aumentar os custos operacionais.
  • A BHP sublinhou que os custos de produção são hoje mais elevados do que eram antes da pandemia, o que está a afetar o suporte dos preços das matérias-primas no atual ciclo económico. A empresa comunicou um forte controlo da dívida corrente.

Fonte: xStation5

Partilhar:
Voltar

Junte-se a mais de 1.600.000 clientes do Grupo XTB em todo o mundo

*Acesse a informação financeira do grupo, auditada por PwC na seção Investor Relations