A sessão de sexta-feira em Wall Street ficou marcada por novas quedas nos índices. O Nasdaq perdeu 0,56% e o S&P500 caiu 0,11%.
Os mercados da Ásia-Pacífico voltaram a abrir a sessão sob pressão, devido à incerteza em torno da atividade económica na China e às preocupações sobre a insolvência de partes do sector de desenvolvimento imobiliário. O Nikkei 225 do Japão desvalorizaram quase 1%, o índice Hang Seng desvalorizou mais de 2,5% e o KOSPI da Coreia caiu mais de 1,1%.
O Country Garden, o maior promotor imobiliário privado da China, afirmou num comunicado à Bolsa de Valores de Shenzen que pretende suspender a negociação de algumas das suas obrigações a partir de segunda-feira. A reação das bolsas chinesas foi rápida, com as empresas de promoção imobiliária a prolongarem a tendência de queda da semana passada.
No lado europeu, o sentimento acabou por ser também afetado com as notícias vindas da China
No mercado cambial, o iene japonês e o dólar americano estão a liderar os ganhos esta manhã, enquanto que o AUD e NZD registam o pior desempenho.
Segundo os analistas, o número de voos entre os EUA e a China deverá duplicar até ao final de outubro, e o simples levantamento das restrições às viagens chinesas poderá reforçar o impulso económico nas indústrias relacionadas com as viagens/dependentes.
O Goldman Sachs prevê que a Fed comece a reduzir as taxas de juro até ao final de junho de 2024 a um ritmo moderado, provavelmente uma vez por trimestre.
A Tesla está a baixar o preço dos seus carros na China, especialmente do Modelo Y.
Um navio de guerra russo disparou tiros de aviso contra um navio de carga no Mar Negro. No entanto, os preços do trigo não estão a reagir a estas notícias.
O petróleo está a ser negociado em baixa. A deterioração do sentimento geral do mercado está a penalizar os preços das matérias-primas.