- O final da sessão de ontem em Wall Street revelou-se fraco para os principais índices de referência nos EUA. Os compradores tiveram dificuldade em manter a tendência de alta no início da sessão, com o S&P 500 e o Nasdaq 100 a apagarem os ganhos e terminaram com perdas ligeiras. O Dow Jones acabou por conseguir fechar a ganhar pouco mais de 0,04%.
- O mercado obrigacionista está a ter o seu melhor mês desde 2008, à medida que as expectativas de cortes nos juros aumentam. As yields dos títulos americanos de curto prazo, a 2 anos, caíram 0,09% para 4,65% ontem.
- O Livro Bege do Fed apoiou as expectativas do mercado sobre a mudança de política do Fed em 2024, indicando que os consumidores estão a tornar-se mais sensíveis aos preços e reduziram os gastos discricionários. A procura de mão de obra continuou a diminuir e a maioria dos distritos dos EUA espera que os aumentos moderados de preços continuem no próximo ano. "(...) a atividade económica abrandou desde o relatório anterior, com quatro distritos a reportarem um crescimento modesto, dois a indicarem que as condições se mantiveram estáveis ou ligeiramente em baixa e seis a registarem ligeiras descidas na atividade. As perspectivas económicas para os próximos seis a doze meses diminuíram durante o período em análise".
- Os tão aguardados dados do PMI da China, relatados pelo NBS estatal, mais uma vez decepcionaram, aumentando as esperanças de um apoio ainda mais amplo à economia. A sessão asiática registou ganhos modestos, variando entre 0,01 e 0,3% para todos os índices de referência, começando pelo HangSeng da China, que conseguiu manter o nível psicológico de 17.000 pontos, o Nikkei e o Topix do Japão, e o KOSPI da Coreia
- O PMI industrial chinês ficou nos 49,4 pts contra os 49,8 previstos. O PMI de serviços também decepcionou acabando por registar novas quedas, apesar de um aumento esperado. Ficou nos 50,2 contra 50,9 das expectativas e 50,6 anteriormente
- Os dados macro menos significativos do Japão tiveram um desempenho melhor do que o esperado pelos analistas, mas as vendas a retalho surpreenderam com um ligeiro declínio. As vendas a retalho em grande escala no Japão aumentaram 4% y/y vs. 5% na leitura anterior. O índice geral das vendas a retalho subiu 4,2%, contra uma previsão de 6% e uma revisão de 6,2% da primeira leitura, que indicava 5,8%. A produção industrial do país subiu 0,9% y/y vs. -4,4% anteriormente, e em termos m/m foi 1% superior vs. 0,5% anteriormente e 0,8% das previsões
- O índice de sentimento do consumidor do Japão indicou 36,7 contra 35,6 previstos e 35,7 anteriores. As licenças de construção caíram a um ritmo inferior ao previsto, -6,2% em termos homólogos contra 7% das previsões e -6,8% anteriormente.
- De acordo com fontes do Qatar, que actua como principal mediador entre o Hamas e Israel, ambas as partes no conflito concordaram em prolongar a trégua por pelo menos um dia. De acordo com o WSJ, os Estados Unidos e Israel estão a discutir um cenário de captura de combatentes do Hamas e o seu regresso de Gaza, a fim de apressar o fim da guerra
- O crédito à habitação na Austrália subiu 0,4% contra os 0,4% anteriores. As licenças de construção subiram uns surpreendentes 7,5% contra 1,5% previsto e -4,6% anteriormente. O 'Aussie' fortalece-se significativamente face ao dólar, com o AUDUSD a registar ganhos de quase 0,5%
- O preço da Bitcoin permanece abaixo dos 38,000$.
- A Fitch diz que o rácio total do serviço da dívida em relação ao rendimento das famílias dos EUA pode aumentar para 11,7% até 2025, de 9,9% em 2022, um "aumento relativamente modesto, apesar de um aumento acentuado nas taxas de juro do mercado sobre novos empréstimos às famílias". A agência de notação financeira estima que o serviço da dívida dos consumidores sobre os empréstimos não hipotecários aumentará para 7,3% em 2025, contra 5,9% em 2022. A Fitch prevê uma redução do consumo nos EUA, no próximo ano, devido a um aumento das taxas de juro dos cartões de crédito e à retoma do pagamento dos empréstimos estudantis, o que "conduzirá o serviço da dívida das famílias não hipotecárias a máximos históricos em 2024";
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