- O USDIDX acumulou uma alta de aproximadamente 1,65% desde o início da semana, alcançando o maior nível em dois meses.
- No entanto, uma reversão sustentada da tendência ainda é incerta, diante das expectativas crescentes de novos cortes de juros nos Estados Unidos.
- O USDIDX acumulou uma alta de aproximadamente 1,65% desde o início da semana, alcançando o maior nível em dois meses.
- No entanto, uma reversão sustentada da tendência ainda é incerta, diante das expectativas crescentes de novos cortes de juros nos Estados Unidos.
O índice do dólar avança pela quarta sessão consecutiva (USDIDX: +0,6%), alcançando o nível mais alto em dois meses.
O preço rompeu acima da média móvel exponencial de 100 dias (EMA100, roxa escura) — que, em março, em meio à incerteza comercial, deu início à mais forte tendência de queda da principal moeda global desde 2022. A pressão sobre o USDIDX começou a se estabilizar depois que o índice atingiu a mínima de três anos em junho, mas uma reversão de tendência sustentada ainda parece improvável, considerando a direção da política monetária dos EUA, que ainda pode se tornar mais dovish.
USDIDX rompeu acima da EMA100. Fonte: xStation5
Precificação de novos cortes de juros nos EUA no mercado futuro. Fonte: Bloomberg Finance LP
De forma paradoxal, o dólar está se fortalecendo mesmo sem a divulgação de dados econômicos relevantes — por exemplo, os pedidos semanais de seguro-desemprego não foram publicados hoje.
Essa ausência de dados redirecionou a atenção dos investidores para o “resto do mundo”, em especial para a França, que vive um momento de instabilidade política.
Não surpreende, portanto, que o euro tenha sido um dos maiores perdedores na nova narrativa altista do dólar.
Ao longo da semana, a moeda comum europeia se desvalorizou cerca de 1,5% frente ao USD, o que pode representar sua maior queda semanal desde novembro de 2024.
EURUSD no intervalo semanal. Fonte: xStation5
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