📉 EURUSD está a cair forte e a chegar à barreira psicológica dos 1.10!
Os fortes dados macroeconómicos dos Estados Unidos e a conferência de Christine Lagarde, que, apesar da sua posição "hawkish", não excluiu uma pausa nos níveis actuais após a subida de 25 pontos base das taxas do BCE, impuseram uma pressão descendente sobre o EURUSD.
Os dados do mercado de trabalho e do PIB dos EUA ficaram bem acima das expectativas. Os pedidos de indemnização foram de 221k contra um aumento esperado para 235k dos 228k anteriores. A leitura também foi acompanhada por uma queda completamente inesperada nas reivindicações contínuas para 1,69 milhões contra 1,75 milhões anteriormente. A forte leitura também pode anunciar uma surpresa positiva do NFP. O PIB do segundo trimestre dos E.U. superou significativamente as previsões e indicou 2,4% contra 2% anteriormente e 1,8% de previsão de crescimento, os analistas esperavam um declínio. Além disso, a leitura dos bens duráveis dos EUA foi de 4,7% contra 1,3% esperado e 1,8% anteriormente. A economia dos EUA mostrou uma força tremenda e continua a ser forte, apesar de um ciclo recorde de subidas das taxas da Fed em mais de 40 anos. Em última análise, isto poderá traduzir-se numa política mais longa e hawkish da Reserva Federal.
O segundo fator que enfraqueceu o euro face ao dólar americano foram os comentários feitos pela Presidente Lagarde, que comentou a decisão de hoje do BCE. Tal como o responsável do Banco advertiu, nesta altura não há previsões para uma subida (ou pausa) em setembro, no entanto, não parece que o BCE tenha muito mais a fazer em termos de aperto da economia. O impacto das subidas até à data está a tornar-se mais evidente, mas os elementos de risco ainda estão presentes, especialmente no que diz respeito à inflação de base. O mercado monetário assume agora que o BCE irá aumentar as taxas em 25 pontos base na sua reunião de setembro, com uma probabilidade de pouco menos de 40%.
O par EURUSD está a quebrar abaixo da barreira psicológica de 1.1000 em face de dados muito bons dos EUA e comentários dovish do Presidente Lagarde. Fonte: xStation 5
