A libra esterlina terminou 2022 com perdas próximas de 11%, registando o pior desempenho desde 2016, quando os britânicos decidiram deixar a UE. No entanto, o GBPUSD subiu acentuadamente na sexta-feira após a publicação do relatório do NFP, que voltou a alimentar as expectativas de que o Fed possa diminuir o ritmo da subida dos juros. Por outro lado, os membros do Fed voltaram a insistir que as taxas de juro mais elevadas permanecerão por mais tempo, enquanto o BoE apontou que o QT poderá terminar em breve, uma vez que a inflação poderá ter atingido o seu pico, enquanto a economia britânica enfrentará muito provavelmente um cenário de recessão em 2023. Além disso, as temperaturas mais elevadas na Europa empurraram os contratos de gás natural do Reino Unido para o nível mais baixo desde meados de 2022, aliviando significativamente as expectativas de inflação.
De um ponto de vista técnico, o par GBPUSD voltou a testar uma importante zona de resistência nos 1,2150. No caso dos compradores conseguirem manter a tendência atual, o movimento de alta poderá prolongar-se em direção aos máximos de Dezembro de 2022, a 1,2450. Por outro lado, se os vendedores recuperarem o controlo, poderá surgir um novo movimento de baixa em direção à marca dos 1,1850.
GBPUSD, gráfico 4 horas. Fonte: xStation5
USD lidera as perdas antes da abertura do mercado norte-americano. Fonte: xStation5
USDIDX - o índice do dólar recuou acentuadamente na semana passada e quebrou-se abaixo da zona de suporte nos 103,40. Se a pressão vendedora se intensificar e se surgir uma quebra abaixo dessa zona, o movimento de baixa poderá prolongar-se em direção à marca dos 102,30. Além disso, o cruzamento das médias móveis "Death Cross" reforça o cenário de baixa. Fonte: xStation5
