Os indicadores económicos da China divulgados esta sexta-feira voltaram a evidenciar pressões deflacionistas. O Gabinete Nacional de Estatísticas publicou os resultados referentes ao índice de preços no consumidor (IPC) para setembro que permaneceu inalterado em relação ao ano anterior, longe das estimativas de 0,2%. Por outro lado, o índice de preços no produtor (IPP) registou uma descida de 2,5% em termos anuais, ligeiramente superior à descida esperada de 2,4%.
Estes dados reforçam os desafios que a China enfrenta na sua recuperação económica, particularmente com o atual abrandamento do sector imobiliário a afetar a confiança dos consumidores e a procura das famílias.
A reação do mercado bolsista aos dados económicos da China foi francamente negativa. Tanto o Índice Hang Seng de Hong Kong como o Índice Hang Seng China Enterprises (HSCEI) registaram quedas, reflectindo as preocupações dos investidores quanto à força e sustentabilidade da recuperação económica da China. As pressões deflacionárias, juntamente com as actuais crises de dívida em alguns dos maiores promotores imobiliários da China, afectaram ainda mais a confiança dos investidores e dos consumidores. Embora existam sinais emergentes de estabilização em certos sectores, as perspectivas gerais permanecem incertas.
Fonte: xStation5.
