A inflação subjacente do Japão em dezembro manteve-se acima dos 2% do Banco do Japão (BOJ), mas registou um abrandamento pelo segundo mês consecutivo, reforçando as expectativas de que o BOJ não se apressará a terminar com a atual política monetária. O índice geral de preços no consumidor (IPC) subiu 2,3% em relação ao ano anterior. O índice básico do IPC, excluindo alimentos frescos e energia, caiu para 3,7% de 3,8% no mês anterior, agora bem abaixo do pico de 40 anos atingido em 2023.
O relatório corrobora a opinião de que não há necessidade urgente de o BOJ proceder à sua primeira subida de taxas desde 2007 na reunião de janeiro, com muitos economistas a apontarem abril como a altura mais provável. A inflação impulsionada pelos custos no Japão está a abrandar, tal como previsto pelo BOJ, com os ganhos de preços no consumidor em Tóquio também a abrandarem.
O abrandamento da inflação, juntamente com os recentes sinais de um crescimento lento dos salários, sugere que o BOJ manterá a sua política ultra-dovish na próxima reunião, apesar das potenciais pressões inflacionistas a curto prazo decorrentes do aumento do estímulo orçamental e da fraqueza do iene.
Fonte: xStation 5