Mercado focado na reunião EUA-China para negociações-chave

09:28 9 de outubro de 2019

Se, na semana passada, os movimentos de mercado foram impulsionados, principalmente, por dados económicos, esta semana o tema que mais agita os mercados é a política.

 

Resumo:

  • EUA-China prontos para importantes negociações comerciais

  • China aberta a "acordo parcial"

  • Soja ganha com compras adicionais anunciadas

 

Quinta-feira ocorrerá o primeiro encontro em mais de dois meses, de ministros dos EUA e da China, quando as duas maiores economias do mundo chegarem à mesa de negociações para tentar estabelecer um acordo comercial.  No programa, o vice-primeiro-ministro chinês Liu He reune-se hoje com o representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin. O resultado da reunião não só pode influenciare os mercados até o fim de semana, mas também por várias semanas daqui para frente.

Os últimos desenvolvimentos nessa frente podem ser caracterizados como construtivos, com relatórios separados de que Pequim está aberto a um acordo comercial parcial, apesar da recente lista negra das tecnologicas, e de que a China se ofereceu para comprar US $ 10 mil milhões adicionais de soja dos EUA, causando picos mais altos na soja e também na China. US500. Fonte: xStation

As exportações de alimentos dos EUA para a China e a soja em particular caíram significativamente, à medida que as tensões comerciais aumentavam com a imposição de tarifas. Com a China a anunciar a sua intenção de aumentar as compras daqui para frente, veremos a procura da soja explodir? Fonte: xStation

Outros mercados a ter em atenção:Não é apenas a China que está a sentir a força da política comercial agressiva do governo de Trump. O Tesouro dos EUA divulga uma lista de produtos que os quais planeia taxar a partir do dia 18 de outubro. Fonte: Bloomberg

 No que diz respeito aos mercados, uma diminuição das tensões comerciais seria vista com otimismo e provavelmente levaria à tomada de posições de maior risco. Nesse cenário, as ações ganhariam a par com os rendimentos dos EUA (os preços dos títulos cairiam) e das moedas antípodas (AUD e NZD), enquanto o ouro e as moedas de refúgio como o JPY e CHF cairiam. Por outro lado, o aumento das tensões provocaria o efeito inverso.

Não são apenas os índices dos EUA que estão sensíveis aos desenvolvimentos comerciais. O DE30 também mostra uma sensibilidade grande nos últimos tempos. Ums tendência altista recente não conseguiu quebrar acima da zona de resistência de 12160-12220 e uma possível bandeira de urso está a ser formada. 11815 continua a ser um suporte potencial. Fonte: xStation

 

 

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