Incerteza no mercado e demanda por ouro físico impulsionam preços acima de US$ 2.900 por onça 📈
O ouro continua sua forte alta e atingiu novos recordes históricos hoje, ultrapassando o nível de US$ 2.900 por onça. O metal já acumula alta superior a 10% neste ano, o que representa aproximadamente um terço do retorno observado ao longo de 2024. Nos últimos meses, a demanda por ouro aumentou significativamente devido a riscos geopolíticos e persistentes preocupações inflacionárias. O temor de uma guerra comercial e o desejo de maior diversificação de reservas por parte dos bancos centrais estão impulsionando ainda mais a demanda pelo metal.
O ouro já subiu mais de 10% neste ano. Fonte: Bloomberg Finance LP, XTB
As reservas de ouro na COMEX aumentaram mais de 100% desde novembro de 2024 (eleições nos EUA), demonstrando que investidores estão preocupados com o futuro e apostando no ouro. Ao mesmo tempo, observa-se que o crescimento das reservas na COMEX não é impulsionado pelo aumento das participações em ETFs de ouro. Fonte: Bloomberg Finance LP, XTB
De acordo com os últimos dados, o Banco Popular da China (PBOC) continua comprando ouro, mesmo com os preços em níveis recordes. O banco retomou as compras em novembro e seguiu adquirindo o metal em dezembro e janeiro. No último mês, o PBOC aumentou suas reservas em 160.000 onças. Segundo a Bloomberg, o banco central chinês deve continuar com as aquisições como parte da estratégia de diversificação de reservas e redução da dependência do dólar diante das incertezas geopolíticas.
O ouro rompeu sucessivos níveis de resistência e está agora a menos de 3,5% dos US$ 3.000 por onça. Paralelamente, o metal se afasta da linha de tendência de alta, o que indica uma clara aceleração do movimento de valorização. A última grande correção ocorreu na primeira metade de dezembro. Fonte: xStation5
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