Os futuros de platina caíram abaixo do nível psicológico de US$ 1.000, já que a China, principal consumidor, continua a lutar com o aumento de casos de Covid, o que tornou a possibilidade de uma reabertura económica mais incerta, obscurecendo assim as perspectivas de procura. Por outro lado, o défice do mercado pode aumentar para 219.000 onças em 2023, ante um superávit de 974.000 onças em 2022, segundo dados do World Platinum Investment Council. Além do declínio na oferta global, havia uma incerteza persistente em torno das exportações russas. A Rússia é o segundo maior produtor mundial de platina depois da África do Sul.

Equilíbrio entre oferta e procura de platina 2013-2022. Fonte: Metals Focus via World Platinum Investment Council

A platina recentemente recuou dos máximos recentes em torno de US$ 1.046,00, marcados com retração de Fibonacci de 38,2% da onda ascendente lançada em março de 2020 e quebrou abaixo do suporte de US$ 1.000,00. Se o sentimento atual prevalecer, o movimento descendente pode acelerar em direção ao suporte em US$ 965,00, marcado por reações de preços anteriores. Fonte: xStation5