- Resumo diário: Índices em máximas históricas, dólar enfraquece 💲
- Os índices acionários dos EUA avançam para novas máximas históricas. O US500 sobe 0,80%, para 6.590 pontos, o US100 avança 0,70% e supera o patamar de 24.000 pontos, enquanto o índice de small caps — US2000 — ganha 1,70%, para 2.417 pontos.
- O US30 atingiu um recorde histórico acima de 46.000 pontos, impulsionado pelos ganhos de Goldman Sachs, UnitedHealth Group e Caterpillar.
- As ações da Oracle recuam mais de 5% após a disparada de ontem, motivada pelo acordo com a OpenAI. Por outro lado, a Micron salta 10% hoje depois de o Citi elevar seu preço-alvo de US$150 para US$175.
- Após a bateria de dados macroeconômicos divulgados hoje nos EUA, o dólar é a moeda mais fraca do G10. O índice USDIDX recua 0,28%, enquanto o EURUSD avança 0,30%. Entre os maiores destaques positivos, aparece o dólar australiano.
- Como o relatório do CPI não trouxe grandes surpresas, o dado mais relevante do dia acabou sendo o de pedidos de auxílio-desemprego.
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Novos pedidos: 263 mil vs. 235 mil esperados e 237 mil anteriores — maior leitura desde outubro de 2021.
- O mercado de trabalho mais fraco ganha os holofotes dos investidores. É justamente esse dado que sustenta a expectativa de uma série de cortes de juros pelo Fed a partir de setembro. O mercado agora projeta três cortes de 25 pb nas reuniões de setembro, outubro e dezembro.
- Como esperado, a inflação ao consumidor (CPI) de agosto subiu para 2,9% a/a (ante 2,7%). A inflação subjacente permaneceu em 3,1% a/a. A única surpresa foi o dado mensal, que avançou 0,4% m/m, acima da expectativa de 0,3% m/m.
- Na Europa, os mercados reagiram positivamente à decisão do BCE, que, conforme esperado, manteve as taxas de juros inalteradas. A taxa de depósito permanece em 2%. Apesar da decisão em si não surpreender, os comentários da presidente Christine Lagarde chamaram a atenção.
- Em coletiva, Lagarde destacou que o processo de desinflação na zona do euro estagnou e que a inflação continua acima da meta. Assim, o BCE não descarta novos aumentos de juros caso o cenário inflacionário exija.
- Os investidores assumem que as taxas na zona do euro permanecerão nos níveis atuais por um período prolongado.
- As projeções de inflação para a UE não mudaram significativamente, mas houve ajuste de +0,1% para 2025 e 2026. O IPC subjacente é esperado em 2,4% em 2025, 1,9% em 2026 e 1,8% em 2027.
- Ao mesmo tempo, as expectativas de crescimento do PIB foram revisadas para cima em 2025 (1,2% vs. 0,9%) e 2026 (1% vs. 1,1%), enquanto a de 2027 permaneceu em 1,3%.
- Nos EUA, a variação nos estoques de gás natural (EIA) ficou em 71 bcf, contra 68 bcf esperados e 55 bcf anteriores.
- O Bitcoin ultrapassou US$114 mil, enquanto o Ethereum avançou mais de 1,5%. O sentimento no mercado cripto é sustentado pela fraqueza do dólar e pelo otimismo em ações.
Fonte: Bloomberg Finance LP, XTB Research
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