O dólar americano é uma das moedas do G10 com melhor desempenho hoje, caindo apenas contra o iene japonês (JPY) e o dólar australiano (AUD). O USD obteve procura na sequência de dados ISM de serviços melhores do que o esperado para agosto, que mostraram uma melhoria inesperada no sector dos serviços, impulsionada por leituras mais elevadas dos preços pagos, emprego e subíndices de novas encomendas. Como resultado, um aumento nas apostas hawkish da Fed pode ser visto em swaps. Embora os mercados monetários ainda vejam uma probabilidade de cerca de 10% de uma subida das taxas de juro de 25 pontos base na reunião de setembro. Embora não se trate de um salto enorme, a principal conclusão é que os mercados vêem agora uma subida das taxas em novembro como um resultado mais provável do que a manutenção da Reserva Federal. No entanto, deve notar-se que ainda falta muito tempo para a reunião de novembro e que muita coisa vai acontecer antes dela - serão divulgados vários relatórios macroeconómicos importantes dos EUA e, claro, a Fed reunir-se-á para decidir sobre as taxas em setembro!
Fonte: xStation5
Os swaps da Fed apresentam uma probabilidade superior a 50% de uma subida das taxas de juro de 25 pontos base na reunião de novembro. Fonte: Bloomberg Finance LP
Olhando para o índice do dólar americano (USDIDX) no intervalo D1, podemos ver que o índice subiu para a zona de resistência de médio prazo, abaixo da retração de 38,2% do movimento descendente lançado em meados de 2021 (área de 105,00). O índice está a ser negociado ao nível mais alto em meio ano e, se virmos uma quebra acima da área de 105,00 acima mencionada, que também actua como o limite superior do intervalo de negociação, poderemos ver um movimento ascendente maior. A estrutura de quebra deste intervalo sugere uma possibilidade de o índice se mover tão alto quanto a área dos 109,20.
Fonte: xStation5
