United Airlines anuncia parceria com a JetBlue na iniciativa "Blue Sky" ✈️

15:24 29 de maio de 2025

United Airlines  sobe quase 4% hoje após anunciar uma parceria com a JetBlue. Como parte do novo projeto, chamado "Blue Sky", as empresas vão, entre outras iniciativas, oferecer aos clientes a possibilidade de comprar passagens para voos uma da outra e combinar seus programas de fidelidade. A colaboração também deve permitir que a United Airlines retorne ao Aeroporto JFK de Nova York em 2027, do qual a companhia se retirou em 2022.

A United Airlines manteve margens líquidas de lucro estáveis desde o segundo trimestre de 2022. Os resultados mostram claramente uma sazonalidade, com o primeiro trimestre sendo o mais fraco do ano.
Fonte: XTB Research, Bloomberg Finance L.P.

Essa colaboração entre companhias aéreas surge em um momento crucial para ambas as empresas. A JetBlue vem buscando oportunidades para expandir suas operações e fortalecer sua posição na disputa por participação de mercado contra concorrentes. No entanto, no ano passado, quando tentou adquirir a Spirit Airlines, uma corte dos EUA bloqueou a transação. Por sua vez, a United Airlines enfrentou recentemente problemas de capacidade no Aeroporto de Newark, em Nova Jersey, o que resultou em cortes planejados de 10% nos voos.

A cooperação, que amplia as capacidades das duas companhias, pode reforçar suas posições no mercado, e a fusão de seus programas de fidelidade pode aumentar o interesse dos clientes pelos serviços da outra. Para as companhias aéreas (especialmente no mercado dos EUA), os benefícios relacionados a programas de fidelidade são um fator muito relevante na decisão dos consumidores, muitas vezes levando à lealdade a uma empresa específica. Isso reduz, em parte, a migração de clientes entre companhias.

Segundo o acordo “Blue Sky”, os clientes poderão utilizar os programas de fidelidade de ambas as empresas para receber benefícios como bagagem gratuita, embarque prioritário ou seleção de assentos com mais espaço para as pernas.

Do ponto de vista do consumidor, esse tipo de colaboração entre companhias aéreas pode simplificar as viagens. No entanto, também existe o risco de um possível aumento nos preços das passagens. Ao trabalharem juntas, as companhias podem não ter o mesmo incentivo para competir em preço, o que pode resultar em tarifas mais altas. Assim, esse movimento pode ser interpretado pelo judiciário como uma potencial ameaça à concorrência. Por ora, a cooperação anunciada está prevista para começar no outono, mas as empresas ainda não forneceram mais detalhes. O início da parceria ainda pode ser impedido por uma decisão regulatória.

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