Abertura dos mercados
Por Carla Maia Santos, Senior Broker
Os mercados entram esta quarta-feira a negociar em terreno negativo, com os preços do petróleo a pressionarem o sector.
Os preços do petróleo fazem história e apresentam 12 dias de desvalorizações consecutivas. A favorecer esta queda está a posição do presidente Donald Trump a favor desta desvalorização, o aumento dos stocks nos EUA, o abrandamento da economia chinesa e dos mercados emergentes e portanto, receios quanto à diminuição da procura de petróleo. A continua valorização do dólar, a que temos assistido este ano, também torna o petróleo cotado em dólares mais caro para os países estrangeiros.
Ontem o petróleo no seu 12° dia de desvalorizações, caiu 7 porcento, com a notícia de que a Arábia Saudita, um dos maiores produtores de petróleo, aumentou a sua produção em Outubro, indo contra a convenção da OPEP de 2016 de Viena, ultrapassando a quota de produção definida.
Os investidores aguardam agora as divulgações dos stocks de petróleo dos EUA, amanhã. E pela reunião da OPEP e Rússia agendada para 6 de Dezembro, onde se espera pressão para diminuirem a produção de forma a conseguirem aumentar os preços do petróleo.
Notícias indicam que UK e a UE chegaram a um acordo quanto às fronteiras da Irlanda, levando a libra a valorizar face ao dólar e a dar sustento ao euro. No entanto, esta medida ainda tem que ser aprovada internamente e receios quanto à dificuldade de aprovação interna do governo leva a libra a voltar às desvalorizações no dia de hoje e negociando assim na tendência principal.
Na Europa, aguarda-se por notícias quanto ao orcamento italiano.
Em Portugal, a Galp atinge novo mínimo do ano seguindo as fortes desvalorizações da cotação do petróleo.
Ações
Por José Correia, Senior Broker
Babcock (BAB.AUk) - o segundo maior fornecedor de equipamentos de defesa da Grã Bretanha, a Babcock, está sob elevado escrutínio por parte do ministério da defesa devido ao seu desempenho relativamente a alguns contratos que ganhou para recondicionar a frota de submarinos inglesa. O ministério da defesa solicitou atualizações mais regulares sobre este assunto, mas ainda não implementou medidas mais drásticas como enviar um representante do ministério para averiguar as operações da empresa relativamente aos 4 submarinos Vanguard pela qual está responsável. Este escrutínio não favorece a gestão da empresa, que está graficamente a cotar numa zona de resistência de preço e possibilita bons pontos de entrada vendedores no ativo
Análise Técnica
Commodities
Eduardo Silva, Head of Sales
O real brasileiro segue a corrigir e causou estragos no café esta terça-feira em que o activo caiu mais de 3%, no entanto, nesta zona vemos que estamos a negociar num suporte de curto prazo que deverá registar um alivio relativamente ao movimento baixista. É uma oportunidade de comprar no curto prazo para depois vender no limite superior do triângulo. O que pode pressionar o activo nesta zona é a LTD em mensal depois de uma rejeição dessa zona em Outubro, Novembro segue a registar um Price Action negativo. Outro factor é o CPI nos EUA , se sair forte pode fazer disparar o dólar que por sua vez ia pressionar o USDBRL e consequentemente o café mas se sair fraco pode impulsionar o café. Assim este activo têm tudo para garantir volatilidade e boas oscilações. É possivelmente a par com o dólar o activo do dia.
Forex
Por Tiado Cardoso, Senior Broker & Cryptocurrency Specialist
EUR USD H4 - Short below support
Tal como vimos ontem, o EURUSD continua a sua queda, com o anterior maior suporte a ser quebrado, e a ser agora novamente testado. Este re-teste transformou esse suporte agora numa resistência que também é o 38,2% de fibonacci da ultima grande queda impulsiva do par, podendo por isso trazer mais força às quedas.
Assim, a ideia será shortar EURUSD com stop nos1.1340 e take profit nos 1.1131
Para mais informação sobre Rollovers, por favor, consulte:
https://www.xtb.com/pt