Abertura dos mercados
Por Carla Maia Santos, Senior Broker
As bolsas abrem em alta em dia de Black Friday.
O dia Black Friday é caracterizado por ser um dia de grandes descontos das lojas de retalho, dando início à época de compras de Natal.
Os investidores vão aferir o nível de vendas destes dias que se seguem, com incidência também na cyber monday.
Vendas mais elevadas do que nos anos anteriores, irão animar os investidores e poderão contribuir para o tão famoso Rally do Natal, época em que estatisticamente as bolsas valorizam, mas sem haver uma razão específica ou científica.
Estima-se que nesta época as vendas subam 4.1 porcento face ao ano passado. Se as vendas superarem esta estimativa, o setor do retalho poderá ter um fecho de ano positivo e empresas que caíram na apresentação de resultados, como a Walmart, terão espaço para corrigir em alta.
Estatisticamente o S&P500 tem mais probabilidade de valorizar, no dia de hoje. Mas atenção, que o mercado norte-americano fecha mais cedo, às 18h de Portugal.
O Brexit segue num rol de notícias, ora positivas, ora negativas quanto a um acordo. Com a Comissão Europeia parece haver entendimento, no entanto, falta aprovação dentro do seio do governo Inglês e Espanha vem dizer que não aprova o plano, pela questão de Gibraltar.
Portugal segue a negociar em alta. A Ramada lidera os ganhos com notícias de que vai pagar dividendos extraordinários e mostrando assim que o negócio está a correr bem. Consegue, desta forma, alertar os investidores para entrarem nas acções da empresa levando esta a reagir em alta.
Análise à sessão asiática
Por David Silva, Affiliate manager
Num dia em que o mercado norte americano e o japonês estiveram fechados devido ao dia de ação de graças, os investidores asiáticos mostraram um desempenho misto, com o possível acordo entre a UE e o Reino Unido a darem força aos bulls, tendo como contraparte o facto da guerra comercial entre os EUA e a China atravessar um momento fulcral.
Todos os olhos estarão voltados para a reunião do G20 na próxima semana, onde se espera um encontro entre Donald Trump e Xi Jinping com vista a iniciar a resolução das divergências comerciais existentes. Por um lado temos Donald Trump a mostrar alguma abertura para chegar a um acordo depois da intransigência demonstrada no início, e por outro, a China a mostrar-se cada vez mais insatisfeita com a postura e comportamento dos EUA.
As bolsas fecharam o dia de hoje com um desempenho misto, com especial destaque para o Shanghai Composite que fechou o dia a desvalorizar 2.49%, totalizando uma perda de 100 pontos na semana, e para o S&P/ASX 200 (AUS200) que em termos técnicos, inverteu numa interessante zona de suporte.
Matérias-primas
Por Pedro Amorim, Senior Broker
OIL.WTI H4 - possível regresso ao suporte e mais um novo mínimo
O crude está a cair como uma rocha. Desde os 76,83 está a cair. As pressões de Donalt Trump referentes à baixa de preços por barril tem-se refletido no mercado, com a OPEP a cumprir com o desejo do presidente americano
Segundo a mais recente opinião dos analistas, estão a apontar o target no crude nos 50$, que poderá coincidir com um suporte desenhado pela união dos mínimos relativos cada vez mais baixos desta tendência de queda.
A ideia será posições curtas com um target nos 50,90$ s SL nos 55,42$
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