Durante o fim-de-semana, os dados da pandemia sugeriram, cada vez com mais vigor, uma segunda vaga de Covid-19. Depois de uma sessão asiática a fechar no vermelho, a sessão europeia, já sob pressão desde sexta-feira, começa uma correção ascendente tímida.
Sexta-feira passada bateu todos os recordes de novos casos de infeções num só dia. O número de casos confirmados total, desde o início da pandemia, chegou a 10 milhões no fim de semana, com a pandemia a sugerirem uma aceleração. Mais de meio milhão de pessoas faleceram.
Só nos EUA registam-se mais de 2,5 milhões de casos de Covid. Tóquio reportou novos casos, nesta cidade que já havia levantado as restrições. A China impôs um bloqueio estrito a cerca de meio milhão de pessoas depois que um novo surto de Covid-19 perto de Pequim.
A vacina Covid-19 desenvolvida pela CanSino Biologics, biotecnologia chinesa, recebeu uma aprovação especial para uso nas forças armadas. A vacina foi desenvolvida em conjunto com a equipa de pesquisa do exército da China.
Os receios de uma segunda vaga pressiona ligeiramente os preços do petróleo- Se os investidores começarem a temer uma nova quebra na procura resultante do reerguer dos bloqueios e restrições ao deslocamento, o preço poderá voltar a cair acentuadamente.
Segundo o UK Telegraph, as negociações UE-RU sobre o pós-Brexit devem iniciar uma fase intensiva hoje. A libra esterlina é das divisas que mais apreciam hoje.
O calendário económico não contém dados com relevo suficiente para contrariar o foco dos investidores nas notícias pandémicas. Olhando para o horizonte, esta semana poderemos esperar dados interessantes quarta-feira com a publicação das atas da FOMC (19:00) e quinta, com a publicação do relatório NFP (13:30). Note-se que sexta-feira será feriado nos EUA.
O coronavírus continua a espalhar-se rapidamente pelo mundo. Os Estados Unidos enfrentam um aumento forte, com o total de casos nde mais de 2,5 milhões. Fonte: worldeters, XTB