Nas últimas 13 semanas, as empresas cotadas em Wall Street anunciaram a sua vontade de recomprar mais de 383 bilhões de dólares das suas próprias ações, o valor mais elevado desde 2018 e quase 30% superior ao registado no mesmo período do ano passado. Vale a pena mencionar que dos US$ 383 bilhões, quase 29% (US$ 110 bilhões) são contabilizados pela recompra de ações da Apple (AAPL.US), que foi fortemente divulgada na semana passada.
A decisão corporativa da Apple não é surpreendente, tendo em conta o facto de a empresa fundada por Steve Jobs ser a líder perene no que diz respeito ao valor das suas recompras de ações.
Fonte: Bloomberg Financial LP
O valor das recompras de ações tende a aumentar num ambiente de aumento dos lucros empresariais (o ritmo mais rápido em quase dois anos). Isto, claro, tem uma influência directa na geração de fluxo de caixa livre para permitir recompras. É importante, porém, que a realização de tais acções corporativas possa dizer-nos que, aos olhos das empresas, a situação económica global é boa e deverá apoiar a geração de retornos para os accionistas a longo prazo.
A excepção a esta regra, contudo, poderá ser a materialização de uma recessão acentuada na economia. Isto é o que os investidores temiam, entre outros, no trabalho penoso de 2023.
Fonte: Bloomberg Financial LP via Yahoo Finance e Deutsche Bank
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