O ouro continua a prolongar os ganhos e está agora a ser negociado muito perto de novos máximos históricos, depois de a Fed ter mantido as taxas de juro inalteradas, enquanto que Powell foi mais dovish durante a conferência e anunciou a possibilidade de um corte em setembro, se os dados o justificarem. Neste momento, o mercado de swaps está a avaliar a possibilidade de a Fed reduzir as taxas de juro na reunião de setembro com uma probabilidade de 116% (avaliação total de um corte de 25 pontos base e uma probabilidade de 16% de outro corte adicional de 25 pontos base). Antes da reunião da Fed, a probabilidade era de 108%.
Embora haja ainda muitas incógnitas e os dados macroeconómicos possam ainda surpreender com leituras mais elevadas do que o previsto, está a aumentar a pressão no mercado sobre os juros dos títulos de dívida a 10 anos dos EUA, que estão a descer abaixo dos 4,06%. Este movimento faz com que o ouro, que está inversamente correlacionado com os juros do tesouro, volte a ser preferido pelos investidores. O metal precioso valorizou quase 1,5% ontem, abrindo assim o caminho para testar valores próximos dos máximos históricos.
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