- BCE mantém postura neutra: O banco central mantém uma postura neutra, sinalizando o fim do ciclo de cortes nas taxas, uma vez que a meta de inflação foi atingida, sem planos imediatos para mudanças na política monetária.
- Riscos fiscais franceses pesam sobre o euro: O elevado défice/dívida e a instabilidade política em França são agora as principais fontes de risco para a zona euro, arrastando o euro para baixo.
- Sinal de sobrevenda do EURUSD: Apesar da força do dólar, o par EURUSD pode estar subvalorizado/sobrevendido com base no spread de rendimento, embora tenha recentemente quebrado a sua tendência técnica de alta.
- BCE mantém postura neutra: O banco central mantém uma postura neutra, sinalizando o fim do ciclo de cortes nas taxas, uma vez que a meta de inflação foi atingida, sem planos imediatos para mudanças na política monetária.
- Riscos fiscais franceses pesam sobre o euro: O elevado défice/dívida e a instabilidade política em França são agora as principais fontes de risco para a zona euro, arrastando o euro para baixo.
- Sinal de sobrevenda do EURUSD: Apesar da força do dólar, o par EURUSD pode estar subvalorizado/sobrevendido com base no spread de rendimento, embora tenha recentemente quebrado a sua tendência técnica de alta.
O BCE não está a preparar-se para alterações na política monetária
Os membros do BCE mantiveram um tom neutro inequívoco nas suas declarações de hoje, sugerindo que o ciclo de cortes nas taxas de juro chegou ao fim e descrevendo o estado atual da política monetária como próximo da neutralidade. Tanto Mārtiņš Kazāks como José Luis Escrivá enfatizaram que a meta de inflação foi alcançada e que os dados atuais não exigem qualquer reação do banco central.
Ao mesmo tempo, alertaram que desvios de curto prazo de 2% não serão tratados como motivo para ajustar as taxas.

As expectativas indicam que não há perspectivas de cortes nas taxas de juros no curto prazo. Fonte: Bloomberg Finance LP
Estas declarações estão em consonância com a comunicação do BCE nas últimas semanas: a ausência de pressões inflacionistas e a estabilização das expectativas permitem uma postura de «esperar para ver», especialmente porque os riscos para o crescimento económico não se concretizaram. Portanto, podemos falar de uma consolidação da política monetária no nível atual, com baixa probabilidade de novos cortes e de um retorno ao aperto.
A França continua a ser um problema para o euro?
No contexto da região, o tema da situação fiscal da França, discutido por François Villeroy de Galhau, continua a ser particularmente interessante. Apesar de manter a projeção de crescimento do PIB em 0,7% para 2025, o país enfrenta sérios desafios orçamentais — o défice aproxima-se dos 5,5% do PIB e a dívida pública ronda os 116%. Isso está significativamente acima dos limites da UE (3% e 60%), aumentando as tensões no contexto das futuras negociações com a Comissão Europeia. Além disso, a instabilidade política pode custar à economia até 0,5 pontos percentuais no crescimento do PIB.
Foram estes relatórios negativos sobre a França que arrastaram fortemente o euro para baixo esta semana, embora a força do dólar americano também tenha sido um fator. Embora a economia europeia continue numa posição difícil, como sugerem os dados da Alemanha desta semana, parece que o EURUSD pode estar um pouco sobrevendido, um ponto também indicado pelo spread de rendimento.

O spread de rendimento indica uma venda excessiva no par EURUSD. Fonte: xStation5
Em resumo, o BCE sinaliza uma estabilização da política monetária, enquanto os riscos estão a mudar para as esferas fiscal e política, particularmente na França. O banco não vê motivos para reagir enquanto a inflação permanecer contida, mas, simultaneamente, observa o equilíbrio entre a desaceleração do crescimento e a manutenção da credibilidade fiscal na zona do euro.
Análise Técnica (EURUSD)
O EURUSD registou ontem uma retração abaixo do nível 1,16 e da retração de Fibonacci de 61,8%, o que significa uma ruptura da tendência ascendente. No entanto, ontem foi potencialmente estabelecida uma nova mínima mais baixa na sequência descendente, pelo que não se pode excluir uma correção ascendente para o nível 1,16-1,1630.
A retração de 60,0% continua a ser a resistência principal, onde foram observadas reações de preço anteriormente.

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