Resumo:
- Empresa dos mídia chineses questiona se vale a pena continuar as negociações com os EUA após Trump ter imposto tarifas a Beijing
- Governo Chinês pediu a empresas do Estado para que parassem de comprar bens agrícolas americanos
- Yuan chinês bate no seu valor mínimo desde a crise financeira de 2008
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Abrir Conta TESTAR A DEMO Download mobile app Download mobile appConversas de negociação ou a falta delas
A nova semana começou com os mercados financeiros um pouco acizentados, após declarações de que Beijing está reportadamente a considerar se vale a pena continuar com as negociações com os EUA tendo em conta que Donald Trump impôs uma nova ronda de tarifas à China, em 300$ mil milhões em bens importados, de acordo com o South China Morning Post, que referiu um comentário publicado no jornal Economic Daily no Sábado. Este comentário também dizia que a China não tem interesse nenhum em políticas domésticas americanas, mas que já foi raptada para este propósito múltiplas vezes. Como os EUA continuam a introduzir novas tarifas, qual a necessidade de continuar as conversas de negociação num futuro próximo? Depende da atitude dos EUA. Lembremo-nos que o anúncio da taxa de 10% em 300$ mil milhões de bens chineses entra em efeito dia 1 de Setembro.
Enquanto isso, o governo chinês perguntou às suas empresas de Estado para suspender as importações de bens agrícolas americanos, de acordo com a Bloomberg. Isto é retaliação das tarifas anunciadas por Trump na última quinta-feira. Agora, as empresas estaduais chinesas irão parar a compra destes bens, pode-se esperar o aumento de procura destes tipo de bens no Brasil, onde os preços já iriam aumentar. Em troca, os preços agrícolas nos EUA caíram no início desta semana com o trigo a cair 1.8%, milho 1.3% e soja 0.7%.
Reação dos Mercados
Como resposta à escalada da guerra comercial, ninguém deveria ficar espantado com a queda nos mercados acionários, aumento de procura em bens de refúgio e sentimento geral pessimista. Como resultado dos comentários acima, o Hang Seng já escorregou 2.5%, o NIKKEI 2.3% enquanto que o S&P/ASX200 australiano já caiu 1.8%. Olhando para as matérias primas, também se consegue ver uma grande reversão de metais industriais, com o preço do ferro a cair 7% no tempo deste comentário. Preços do petróleo, de ambos os tipos, cairam pouco mais de 1% enquanto que os preços do ouro continuam a subir 0.9%, e a prata a subir 1.8%. No espaço de FX, o yen japonês está-se a destacar, subindo 0.6% contra o greenback, sinal de aumento de procura de bens de refúgio . O franco suiço está a subir 0.3% contra a moeda americana. O maior perdedor no grupo do G10 é o Aussie, a cair mais de 0.4% contra o dólar americano, enquanto que a maior perda é sentida pelo renmimbi, a cair 1.3% contra o USD – o USDCNY já cruzou 7 pela primeira vez desde a crise financeira de 2008. Último, mas também importante, investidores em títulos também estão mais ansiosos com a dívida soberana mais segura, que elevou o rendimento dos títulos americanos em 10 anos abaixo de 1,78% hoje de manhã.
O par USDJPY caiu abaixo de sua linha de suporte principal (laranja) na semana passada e este desarranjo tem que ser negado até agora. Deste ponto de vista, os bears podem olhar para 104.7 como o alvo mais próximo. Fonte: xStation5
Noutras notícias:
• O índice australiano de serviços AIG para julho caiu para 43,9 de 52,2
• Serviços chineses Caixin PMI para julho caiu para 51,6 de 52
• O PBoC disse que foi capaz de manter o yuan estável num nível razoável, acrescentando que a mais recente depreciação deveu-se ao protecionismo comercial
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